A Prefeitura de Sorriso deu o pontapé inicial para o debate da reforma administrativa. Para isso, o secretário de Administração, Estevam Calvo, e o adjunto da pasta, Bruno Delgado, estiveram reunidos na terça-feira, 06 de setembro, com uma comissão do Sindicato dos Servidores Públicos Municipais de Sorriso (Sinsems). A intenção, segundo Estevam, é levantar as demandas de cada secretaria e realizar concursos públicos de acordo com as necessidades de cada pasta.

Em um relatório preliminar a equipe levantou que na Secretaria de Saúde e Saneamento (Semsas), existem hoje 353 cargos; destes 198 ocupados e 155 em vacância. “Nesses casos são servidores que se aposentaram e como não foi realizado um novo concurso, temos essas vagas. A intenção inicial, analisando a necessidade da pasta, é de 79 vagas para chamada imediata e 10 para cadastro de reserva; isso sem a criação de novas vagas”, explica Estevam. O secretário frisa que são 11 anos sem a realização de concurso público.

Já na Administração Geral, o relatório apontou 391 cargos, sendo 178 ocupados e 213 disponíveis. Nesse primeiro momento, a intenção é realizar concurso para 82 vagas com mais uma de cadastro de reserva.

O adjunto da Administração, Bruno Delgado, completa que na “Saúde foi feito um levantamento minucioso. Há a necessidade de vagas especificas como de neurocirurgião e neuropediatra; mas, estas teriam que ser criadas”, diz. “E da forma que foi feito nestas duas pastas, será feito em cada secretaria em parceria com a equipe técnica que conhece o gargalo de cada pasta”, explica.

Estevam reforça que o Município cresceu e com isso as demandas também. “É óbvia a crescente necessidade em todas as áreas. Hoje, por exemplo, há um grande déficit na área de engenharia, e isso é resultado do acentuado desenvolvimento de Sorriso; com isso cresce a necessidade de servidores em todas as áreas, quer seja saúde, educação, desenvolvimento, segurança, assistência social, enfim, todas as áreas de serviços públicos”, destaca.

Presente na reunião, o presidente do Sinsems, Leocir Faccio, completa que há sim necessidade de uma reforma administrativa e que o Sindicato está aberto para contribuir e construir essa reforma.