Do origami a artes generativas; confira a programação do Cent...

Do origami a artes generativas; confira a programação do Centro Histórico-Cultural Benjamin Raiser

Estudante de 10 anos se prepara para organizar sua primeira exposição de artes

O estudante sorrisense Mateus Cordeiro Guimarães tinha apenas sete anos quando teve o primeiro contato com a milenar arte do origami.

Incentivado pelos pais, Rui Freire e Sonia Cordeiro Guimarães, e com auxílio de tutoriais que encontrou na internet, ele aperfeiçoou uma técnica própria para dar formas geométricas aos recortes de papel.

Meses depois, o jovem artista já estava ministrando palestras para alunos da rede municipal de ensino. Desde então, seu acervo pessoal foi visto por dezenas de pessoas, incluindo crianças e adolescentes da aldeia Mirassol, da etnia Aweti, do município de Gaúcha do Norte.

Agora, com 10 anos, Mateus organiza sua primeira exposição de arte. O melhor de tudo é que ela será realizada no ‘quintal’ de sua casa, no Centro Histórico-Cultural Benjamin Raiser, na Praça da Juventude, em Sorriso.

“O talento dele [Mateus Cordeiro Guimarães] é algo que merece ser compartilhado e admirado pelo maior número possível de visitantes. Pela beleza do trabalho, estamos confiantes de que a exposição de origami inspirará tanto o público infantil quanto o público adulto”, avalia Maria Amélia, coordenadora do Centro Histórico-Cultural Benjamin Raiser.

A mostra reunirá em torno de 70 peças catalogadas no acervo pessoal do origamista que, na oportunidade, além de expô-las, também irá auxiliar os visitantes a produzirem suas próprias dobraduras de papel.

Gostou da dica? Então anote em caixa alta na sua agenda que é para não esquecer. A Exposição de Origami acontece entre os dias 6 a 13 de novembro, nos respectivos horários:

Segundas e terças-feiras – 7h às 19h

Quartas às sextas-feiras – 7h às 22h

Sábado – 18h às 22h

Domingo – 7h às 11h e das 18h às 22h

Sobre o origami

Palavra composta do verbo dobrar e do substantivo papel, o origami foi introduzido no Japão por monges budistas coreanos, em torno de 610 d.C.

A inspiração dos origamistas está intrinsecamente ligada aos elementos da natureza e nos objetos do nosso cotidiano. Para eles, o ato de dobrar o papel simboliza a transformação da vida humana.

Restrita ao público adulto devido o alto custo do papel, à época, em 1876 o origami passou a ser ensinado nas escolas e, desde então, faz parte da educação e cultura do povo japonês. Mas recentemente a técnica ultrapassou fronteiras e ganhou apreciadores em todo o mundo.

Exposição “True Face”

E nem bem termina uma exposição, outra já entra em cena. Entre os dias 13 novembro a 13 de dezembro as atenções estarão voltadas para a mostra “True Face” da artista plástica, restauradora e professora de artes Wellen Galvan.

A artista será a primeira a exibir suas obras no contexto do Edital 002/2023 (Festival da Cultura) o qual prevê a destinação de R$ 490 mil para fomentar os mais variados projetos culturais em Sorriso.

A exposição, representa um diálogo único entre meio, artista e suas obras; combinando estilos e técnicas aprimoradas por meio de estudos e criações produzidas por Wellen Galvan e alguns de seus alunos, no período que compreende os anos de 2017 e 2023.

Exposição Interativa da História de Sorriso

Dando continuidade a programação de final de ano, o Centro Histórico-Cultural Benjamin Raiser, apresenta simultaneamente (entre os dias 27 de novembro a 11 de dezembro) a Exposição Interativa da História de Sorriso.

Idealizada pelo Rotary Clube Joia do Cerrado e Rotary Ouro Verde, a mostra reunirá passado, presente e o futuro de Sorriso. Para alcançar o resultado proposto, os organizadores utilizarão tecnologias audiovisuais imersivas.

“Nesta exposição, a ideia é valorizar e honrar a rica trajetória do Município, desde os primórdios até os dias atuais, reconhecendo e enaltecendo o papel desempenhado por empresários e famílias pioneiras que contribuíram com o desenvolvimento de Sorriso”, reforça Maria Amélia, coordenadora do Centro Histórico-Cultural Benjamin Raiser.

Exposição Bondade Generativa

De 12 de dezembro a 1º de janeiro, o artista multimídia e documentarista Carlos Eduardo Franco traz uma análise de arte interativa inédita que celebra a junção de tecnologia e inteligência artificial em um espetáculo multicolorido.

A experiência imersiva promete envolver todos os sentidos dos espectadores, fundindo a beleza da arte visual com a inteligência artificial.

“As cores vibrantes se fundem com sons fascinantes, envolvendo você em um espetáculo que é tanto uma experiência visual com uma viagem sensorial. Um mundo onde a arte ganha vida através da tecnologia que é tão cativante quanto o inovador”, descreve Carlos Eduardo Franco.

“São quatro exposições que trazem abordagens únicas. Sentimentos abstratos de artistas distintos, e que são exteriorizados em forma de arte. Essa rotatividade define bem a importância cultural desse espaço”, assinala a secretaria municipal de Cultura, Turismo e Juventude (Semcultj), pasta responsável pela gestão do centro cultural, Marisa de Fátima Netto.