“Somente depois de todo este processo de checagem e quando todas as demandas forem sanadas, o proponente encaminha à Semcid três vias do projeto impresso, uma que ficará arquivada na Prefeitura e outras duas que ficam com o proprietário da edificação”, explica o titular da Semcid, Ednilson Oliveira.

A nova metodologia, além de facilitar o processo, permitindo a troca de informações entre os analistas da Semcid com os engenheiros e arquitetos que elaboram os projetos, também reduz consideravelmente a utilização de papel, guinando, aos poucos, os processos da Prefeitura em direção à sustentabilidade.

“Cada vez mais, o mundo tem exigido soluções para que avancemos rumo ao consumo sustentável e, ao passar a solicitar os projetos em papel somente na etapa final do processo, contribuímos para isso também, facilitando o trabalho dos profissionais da área, diminuindo o considerável volume de papel que teria de ser descartado ao longo de todo o trâmite, trazendo economia ao bolso dos proponentes e ao meio ambiente”, comenta o gestor.  

Se o número de alvarás emitidos já aponta o aquecimento do setor da construção civil em Sorriso, o número de solicitações de alvarás mostra o quanto os canteiros de obra ainda devem se manter cenários garantidos na cidade por um bom tempo. Ao todo, foram solicitados 1733 alvarás para obras somente nestes primeiros meses. Ou seja, 770 pedidos estão na fila para serem analisados pela equipe.

“Concentramos esforços para dinamizar ao máximo este processo”, explica Ednilson, reforçando que em uma primeira etapa os pedidos passam por uma pré-análise, com a checagem de uma série de itens. “Somente depois deste primeiro check-list, em que podem ser verificados pontos a serem alterados, é que os projetos passam pela análise final, evitando assim retrabalhos e a necessidade de alterações maiores na etapa final de avaliação”.

Vale lembrar que é indispensável a emissão do alvará para a execução de obras e posterior obtenção do “Habite-se”, que é a garantia que o empreendimento tem condições para ser utilizado para fins residenciais, comerciais ou industriais. A ausência do documento pode implicar na paralisação do empreendimento, caso já tenha tido início e na aplicação de multas.