O gestor destacou ainda outros investimentos da Administração Municipal em saúde, como a reestruturação da UPA, a construção de novas Unidades de Saúde da Família (USFs), reformas e ampliações em unidades do Município e também do Distrito de Primavera, a instalação de um laboratório próprio para exames e a construção de um Centro de Abastecimento Farmacêutico (CAF).

Sobre o Centro de Hemodiálise

A obra demandou o investimento de quase R$ 1,5 milhão e começou a ser erguida em meados de 2020. A empreitada sofreu atrasos por conta de mudanças que foram feitas em relação ao projeto inicial, elaborado por uma empresa terceirizada.

Orçada em R$ 1.180.072,28, o prédio conta com uma área construída de 543,27 m², dividida em uma recepção ampla, sete salas de atendimentos, vestiários, banheiros, copa e depósito, além de um recinto específico para tratamento de água da edificação. Outra intervenção necessária para entregar o local foi a construção de estacionamento e calçadas.

 Ao todo, uma área de 754,39 m² em volta do prédio, localizado Avenida Brasil, no bairro Vila Romana, conta com calçada e estacionamento em paver, com 24 m² de piso tátil direcional e 2,94 m² de piso tátil de alerta. Além deste espaço, outros 894,22 m² com pedra brita foram destinados a estacionamento. Nesta etapa de construção, foram investidos R$ 311.047,00.

A estrutura ainda passará por correções para que possa ser utilizada e a Prefeitura de Sorriso está acionando a empreiteira para que faça as melhorias listadas pelos fiscais da Secretaria da Cidade (Semcid), visto que o prédio ainda está no período de garantia.

Sobre a operacionalização

Como o serviço de hemodiálise é considerado de alta complexidade, não é de responsabilidade do Município. No entanto, o Município está investindo recursos próprios e buscando alternativas para melhorar a qualidade de vida de todos os sorrisenses que necessitam deste tratamento, colocando no passado a rotina de viagens para passar pelo procedimento em Sinop.

A operacionalização do Centro deve se dar por uma empresa terceirizada, visto que os serviços são de alta complexidade, e devem ser custeados pelo Ministério da Saúde. Tal processo será viabilizado por meio de uma concorrência pública, com maior lance ou oferta.

Por esse mecanismo, as empresas interessadas em explorar o serviço de operacionalização e gerenciamento de serviços de Terapia Renal Substitutiva (TRS) pelos próximos 20 anos devem fazer o maior lance ou oferta para utilizar a estrutura física erguida pela Prefeitura. De forma mais simples, a empresa terá a possibilidade de instalar a clínica de tratamento renal na estrutura construída pelo Município.

O Centro de Hemodiálise deve permitir o que serviço seja disponibilizado tanto via Sistema Único de Saúde (SUS), quanto para atendimentos por planos de saúde e também particulares.

A chamada pública será no fim de janeiro de 2023 e todos os detalhes do processo estarão disponíveis no site da Prefeitura na próxima semana.