Quem passou em frente ao Ambulatório Médico de Especialidades (AME) entre os dias 21 a 27 de novembro percebeu o movimento intenso por lá. E para quem ficou se perguntando se o Hospital Municipal de Campanha havia voltado para o espaço, a gente informa que não. O que rolou por lá durante o finzinho de novembro foi um circuito de cuidados da saúde, especialmente com exames como retinografia, mapeamento da retina, além de eletrocardiograma – exame pré-cirurgico e exames de rastreamento de hipertensão e diabetes. E tudo isso tem um motivo bem especial: cuidar da saúde como um todo, porque um cuidado complementa o outro.

Entre a oferta de exames, houve bastante procura pelos procedimentos oftalmológicos.  Porque ver bem, sem nenhuma nuvem embaçando a visão é bom demais, não? Só sabe disso quem já enfrentou problemas de visão, como a dona Neli do Prado Pagnussatto. Na próxima quarta-feira (8), vai fazer um mês que a dona Neli passou por cirurgia de catarata do olho direito. “E foi excelente, já estou até sem o óculos!”, comemora. Ao ressaltar que já fazia dois anos que via tudo embaçado. Ainda falta operar o olho esquerdo, mas Neli segue animada por “já estar vendo tudo limpinho do lado direito”.

Agora, para que fosse possível essa cirurgia, Neli, assim como todos os outros pacientes precisaram passar por um circuito de exames – aqueles listados acima. E o que rolou no AME nos últimos dias foi justamente isso.

O secretário-adjunto da Saúde, Devanil Barbosa, pontua que durante o período foi realizada uma ação conjunta do Outubro Rosa/Novembro Azul. Entre consultas e procedimentos, foram mais de 1,3 mil atendimentos. “No dia 21 realizamos procedimentos oftalmológicos. E entre os dias 22 a 24 ocorreu o mutirão de consultas oftalmológicas; em ambas a situações foram chamados pacientes que já aguardavam na fila”, explica. “E entre os dias 25 e 27 disponibilizamos os exames de rastreamento de hipertensão e diabetes com o atendimento de pacientes já assistidos pelos PSFs.

Devanil destaca que tudo foi custeado com recursos próprios municipais. “Todos os casos foram analisados: quem necessita de acompanhamento, independente da enfermidade foi encaminhado; situações que necessitam de procedimentos oftalmológicos também foram listadas e encaminhadas”, frisa.

O secretário-adjunto aproveita para lembrar que os PSFs funcionam como unidades sentinela e são a porta de entrada para qualquer procedimento no SUS. “Nossas 28 unidades de saúde estão abertas todos os dias para atender; nossa meta é propiciar qualidade de vida a todos os sorrisenses”, finaliza.