Para a PPP, a Prefeitura deve destinar mais de R$ 1,5 milhão para a compra de insumos e, cabe aos moradores e empresários do bairro, arcar com o pagamento da empreiteira que fará o trabalho, a Pavitec, escolhida pelos integrantes do Verdes Campos.

Conforme o gestor da Secretaria Municipal da Cidade, Ednilson Oliveira, no local o trabalho articulado entre poder público e os moradores ou empresários do bairro vem resultando na resolução de antigos déficits estruturais. Com mais de 20 anos de existência, o Verdes Campos, que margeia a BR-163 sentido Sinop, recebeu ações como rede de iluminação pública e drenagem pluvial nos últimos quatro anos.

Atualmente, acrescenta Ednilson, todos os loteamentos são liberados para construção depois de já contarem com a infraestrutura básica de rede de água, energia elétrica, drenagem e pavimentação asfáltica. Assim como o Verdes Campos, outros loteamentos mais antigos, como os Distritos Industriais e Comerciais (DICs) Nova Prata e Leonel Bedin, por exemplo, também estão tendo estes déficits sanados por meio da integração entre os setores público e privado.

Ednilson cita como exemplo o loteamento comercial e industrial em construção atrás da Terminal Rodoviário que contará com estrutura completa. “É um loteamento particular e o loteador já deverá entregar com a infraestrutura básica. O local ofertará mais uma possibilidade de acesso ao bairro Mário Raiter, evitando a necessidade de os moradores transitarem pela BR”, explica.

Mais de R$ 2 milhões em drenagem 

Além do Verdes Campos, outras duas regiões da área urbana estão recebendo adequações de infraestrutura. Em um trabalho conjunto entre as secretarias de Obras e Serviços Públicos (Semosp) e a Secretaria de Transportes (Semtra) está em andamento o prolongamento da rede de drenagem pluvial nos bairros São Domingos e São José. Com o trabalho, que também vai contar com apoio das secretarias de Esporte e Lazer (Semel) e Agricultura e Meio Ambiente (Sama), devem ser investidos mais de R$ 2 milhões em recursos próprios.

De acordo com dados repassados pelo arquiteto Fábio Miguel dos Santos, que está à frente dos trabalhos, no bairro São José, a área a ser recuperada chega perto dos 6 mil m² e vai demandar investimentos de R$ 751.047. Como resultado, estão sendo instalados 165 tubos de concreto de 1,2 m de diâmetro, 28 tubos de 0,6 m; 2 caixas de passagem: 1 de 4m x 4m e outra de 3m x 1,3m; e 1 dissipador de 4m x 5m. Além do custo com a aquisição de materiais, o montante também contempla as despesas com maquinário e mão-de-obra.

Já na região bem próxima ao Centro de Referência de Assistência Social (Cras) São Domingos, o total que está sendo investido para dar fim à erosão do local é de R$ 1.301.141. Para conter a força da água das chuvas nos 9,6 mil m², estão sendo instalados 260 tubos de concreto de 1,5 m de diâmetro e 286 tubos de 0,8 m; 2 caixas de passagem de 4m x 4m; 2 caixas de passagem de 1,3m x 1,3m e 1 caixa de passagem de 8m x 5m. Já o dissipador neste local será de 8m x 5m. Assim como na ação do São José, o valor final do empreendimento engloba os custos com maquinário, mão-de-obra e, neste caso específico, ainda com a implantação de base em concreto armado para os tubos.