A necessidade de um “plus” logístico que subsidie a continuidade do desenvolvimento sustentável, não só da Capital Nacional do Agro, assim como de toda a região, e por consequência, de todo o país, tem sido constante e intensamente discutida em Sorriso. Desde julho, todas as terças-feiras têm sido marcadas por reuniões da Comissão Pró-Logística, constituída por representantes, não só da Prefeitura e da Câmara de Vereadores, mas também por líderes de entidades classistas, com destaque para as ligadas ao agro, como o Sindicato Rural e a Aprosoja.

Em pauta, questões como as ferrovias e a necessidade urgente de viabilização do Anel Viário Leste, que vai tirar os “pesados” do centro da cidade, garantindo mais segurança ao trânsito, melhores condições de trabalho para os profissionais do volante e, principalmente, subsidiando o Plano de Desenvolvimento Logístico de Sorriso. O assunto não é novidade, e, enquanto se aguarda o destravamento de recursos de emendas parlamentares, ao mesmo tempo se avança na interlocução com proprietários para liberar a passagem do traçado que deverá fazer a ligação entre a BR/MT 242 e a BR 163, ali nas proximidades do Aeroporto Regional Adolino Bedin.

“São pouco mais de 30 quilômetros e, mesmo que não consigamos destravar os recursos de R$ 38 milhões, já alocados pelo deputado federal Neri Geller, a quem agradeço pessoalmente por este empenho, e também pelo senador Fávaro, vamos dar início à implantação deste novo traçado, ainda que, provisoriamente, sem asfalto”, declara o prefeito de Sorriso, Ari Lafin, lembrando que, mesmo que o trecho seja “de terra”, é preciso que todo o traçado seja devidamente projetado e 100% aprovado por todos os proprietários da região.

Assim como em São Paulo, em Sorriso o tema “ferrovia” também esteve em análise. O deputado foi enfático ao afirmar o ganho que toda a região vai ter ao poder enviar a produção, pelos trilhos, aos portos de Miritituba, Ilhéus, e também de Santos.

“Somos favoráveis aos projetos, queremos que aconteçam e pedimos que os trilhos contemplem  Sorriso, seja via Rumo, seja via Ferrogrão, seja via Fico”, destaca Ari, reforçando que é preciso pensar no desenvolvimento regional, permitindo que Sorriso possa continuar crescendo, assim como todo o bloco de municípios.