Iniciadas em abril deste ano, as atividades do projeto foram desenvolvidas nos Centros de Referência de Assistência Social (CRAS) São Domingos, Praça CEU e São José, e também no Centro de Convivência da Terceira Idade (CCI). Foram, em média, 15 adolescentes por turma, em dois turnos, manhã e tarde, sendo capacitados. “Esse projeto tem um papel muito importante que é buscar a inserção daqueles jovens e adolescentes que podem estar vulneráveis ao trabalho infantil, no trabalho formal. Esta primeira etapa foi de capacitação e a próxima será a inserção desses jovens no mercado de trabalho”, diz a secretária de Assistência Social, Jucélia Ferro.

A Semas, por meio da equipe do AEPETI (Ações Estratégias do Programa de Erradicação do Trabalho Infantil) busca parcerias com empresas que precisam inserir menor aprendiz em seus quadros de funcionários. De acordo com a gestora do AEPETI, Milana Silvia Higino Mendes, dos jovens atendidos nesta edição do projeto, 13 já foram contratados por empresas parceiras. “Antes mesmo de a capacitação ser concluída tivemos algumas contratações de menores aprendizes e outros estão em processo de seleção por algumas empresas. Agora, seguimos com o trabalho de sensibilização e cadastro de novas empresas que quiserem aderir ao projeto”, explica Milana.

Na semana passada, a Semas realizou uma capacitação para contadores e responsáveis pelos departamentos de recursos humanos e pessoal de empresas de médio e grande porte do município, com a intenção de detalhar a lei da aprendizagem e frisar sobre o importante papel das empresas no enfrentamento ao trabalho infantil. “Quisemos munir esses profissionais de informações e sensibilizá-los para que sejam os primeiros a incentivar os empresários a cumprir com as cotas de aprendizagem, auxiliando na construção de uma nova perspectiva em relação ao Jovem Aprendiz”.