“Por meio da música transmitimos valores sociais, morais, de inclusão e de civismo. O resultado desse trabalho reflete na melhoria do desempenho escolar, na convivência em âmbito familiar e no distanciamento daquelas pessoas consideradas nocivas”, avalia Rondineli Chaves ao complementar que “a música também tem contribuído com a saúde física e mental dos alunos”.

“Alguns pais trazem seus filhos por orientação médica. Isso porque nós usamos técnicas de musicoterapia para ajudar no tratamento de doenças que acometem diferentes públicos, contribuindo com a redução de dor e ansiedade em pacientes diagnosticados com autismo, bipolaridade, depressão, distúrbio da fala, audição entre outras deficiências. Há pouco tempo recebemos uma aluna surda, e ela nos surpreendeu por sua paixão pela música e pela facilidade de entendimento através da Língua Brasileira de Sinais (Libras)”, assinala.

Para a gestora da pasta, Marisa de Fátima Netto, o resultado obtido pela equipe sorrisense na competição nacional são frutos da política de inclusão social, cujos investimentos permitiram a manutenção de 11 polos culturais e o atendimento de mais 3,5 mil alunos.

“Para 2024, nossa projeção é ampliar o número de vagas para 5 mil atendimentos. Sabemos que se trata de uma meta ambiciosa e para alcançá-la estamos contando com apoio dos demais secretários e do aval do prefeito Ari Lafin e do Gerson Bicego [vice-prefeito]”, contextualiza.