O coordenador de Proteção e Defesa Civil (Compdec) de Sorriso e sargento BM da reserva, Alberto dos Santos, integrou a comitiva mato-grossense que esteve entre os dias 26 e 27 de outubro, em Brasília, para debater a construção do primeiro Plano Nacional de Proteção de Defesa Civil.
Realizado na Academia de Bombeiro Militar (ABM), o encontro reuniu representantes da Secretaria de Estado de Meio Ambiente (Sema-MT), do Corpo de Bombeiros Militar de Mato Grosso (CBMMT), da Defesa Civil de Mato Grosso, da Secretaria de Estado de Saúde (SES), o promotor Marcio Florestan Berestinas, da 2ª Promotoria de Justiça Cível de Sorriso, membros da Defesa Civil de outros quatro municípios de Mato Grosso, além dos representantes dos demais estados que compõe a Região Centro-Oeste do país.
“A elaboração do Plano Nacional de Proteção e Defesa Civil é uma iniciativa inédita, cujo principal objetivo é fortalecer o Sistema Nacional de Proteção e Defesa Civil e unificar o trabalho de enfrentamento de riscos e desastres em todo país”, explica Alberto dos Santos ao complementar que “o fato de as propostas estarem sendo construídas de ‘dentro para fora’ tende a surtir um resultado mais efetivo, uma vez que levam em consideração as peculiaridades de cada região do Brasil”.
No Brasil, o órgão responsável por coordenar as ações de proteção e defesa civil em todo território nacional é a Secretaria Nacional de Proteção e Defesa Civil (SEDEC). A atribuição do órgão também se entende ao que concerne a prevenção, mitigação, preparação, resposta e recuperação de eventuais danos junto aos três níveis de governo (federal, estadual e municipal), com ampla participação da comunidade.
Outro ponto levantado no encontro foi a necessidade do repasse de recursos provenientes dos governos dos estados e da União, por meio de fundos, para que os próprios municípios executem obras de prevenção e mitigação.
“Há tempos a gente vem dialogando sobre as propostas de modo remoto. Essa foi a primeira vez que nos reunimos presencialmente, e posso assegurar que foi uma experiência enriquecedora para todos os participantes”, observa.
“O Plano Nacional de Proteção e Defesa Civil irá padronizar um sistema de serviço, reduzindo o tempo de resposta e tornando mais eficiente as ações desempenhadas em casos de desastres naturais ou qualquer outro em que seja necessário o uso da Defesa Civil”, conclui o coordenador.