Quando o verão chega, ficamos tão animados que esquecemos que esta é a época na qual mais se registra casos de câncer de pele, o câncer mais comum entre os brasileiros.
O dezembro laranja conscientiza sobre os sintomas e as formas de se manter protegido da doença.
A missão é cuidar de gente. E é por isso que o Município de Sorriso já investiu R$ 10.523.907,55 em consultas, exames e cirurgias eletivas, de janeiro a outubro 2023. Do total aplicado, R$ 500 mil foram de investimentos do Estado em um trabalho de parceria. O restante do valor – R$ 10 milhões; são de recursos próprios municipais. Especificamente para a viabilização de 2.886 cirurgias, foram aplicados 6.850.046,60; a outra parcela do quantitativo dos mais de R$ 10 milhões, corresponde a exames laboratoriais; de imagem; consultas e demais procedimentos necessários às cirurgias, como transporte de pacientes para fora do Município.
Os procedimentos estão sendo adquiridos pelo Consórcio de Saúde Vale do Teles Pires. Os números são dos investimentos realizados de janeiro até outubro. Ontem mesmo, 17 de outubro, nove mulheres passaram por consulta para histerictomia; outras 17 realizaram consulta para laqueadura no Hospital e Maternidade Nossa Senhora de Fátima. O espaço inclusive, já foi palco de cirurgias de catarata no início do mês e deve realizar um novo mutirão para mais 22 pacientes no dia 29 de outubro.
Já neste sábado e domingo, outros 160 sorrisenses irão passar por cirurgias, também de catarata, com a equipe do Centro Mato-grossense de Oftalmologia dando continuidade ao mutirão do início de outubro.
E na lista dos procedimentos do Programa Mais Cirurgia, constam processos cirúrgicos variados como de otorrinolaringologia, ginecologia, oftalmologia e situações gerais com intervenções cirúrgicas de vesícula, hérnia e rins, realizadas em parceria com várias unidades hospitales como o Fátima, o Hospital e o 13 de Maio no Município e o Hospital Regional Hilda Sprenger Ribeiro de Nova Mutum.
Conforme o secretário Luís Fábio Marchioro, a intensificação das parcerias busca zerar as filas de espera por cirurgias eletivas. “Esses procedimentos não são responsabilidade do Município; para quem, por lei, cabe procedimentos de baixa complexidade, mas como temos muitas pessoas necessitando e há a possibilidade de ofertar via Consórcio de Saúde, o Município optou por assumir esse compromisso”, frisa. “É uma maneira de auxiliarmos o Estado a dar vazão às demandas da saúde, que são inúmeras e constantes”, reforça.
E como em qualquer outro procedimento da rede pública de saúde do Município, a porta de entrada para é o Programa de Saúde da Família (PSF) da área de cobertura do paciente. É sempre a partir do atendimento no PSF que o paciente recebe as orientações médicas, faz os exames necessários e é encaminhado para cirurgia, caso o médico confirme a necessidade.
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