O trabalho, que iniciou na segunda-feira (06) e termina hoje (10), contempla sete turmas de Educação Infantil (berçário I e II, maternal I e II e pré- escola I) com o tema ‘Desenvolvimento da Linguagem Oral’; e oito turmas da pré-escola II, primeiros anos e segundos anos e apoio pedagógico com o tema ‘Consciência Fonológica’.                   

Para a Educação Infantil, a formação aborda os desafios enfrentados pela criança ao desenvolver linguagem e fala. Para a compreensão da diferença entre fala, linguagem e comunicação estão sendo trabalhados os conceitos de processadores linguísticos, auditivos e motores para a produção da fala. Os fatores que influenciam em seu aparecimento e os Marcos do Desenvolvimento Infantil estão sendo contemplados e associados às etapas escolares. “Os profissionais estão sendo orientados sobre como lidar com alunos que manifestem atraso na fala, alterações na pronúncia, disfluência e deficiência auditiva. Está sendo uma formação bastante produtiva, onde os professores interagem com o conteúdo e trazem dúvidas e questionamentos”, destaca a fonoaudióloga, Adriana Cristina dos Santos.

De acordo com a fonoaudióloga, Daisy Polato de Miranda, na formação de Consciência Fonológica estão sendo abordados temas sobre o processo de aprendizagem da linguagem escrita e quais os processadores neurológicos que são utilizados neste desenvolvimento. Também são abordados os conceitos de consciência fonológica e suas sub-habilidades, tendo maior ênfase na consciência fonêmica com a produção dos fonemas e seus pontos articulatórios para maior compreensão da percepção auditiva dos sons. “Compreender a consciência fonológica é fundamental para quem trabalha com Educação Infantil e alfabetização, pois é uma habilidade muito importante no processo de aprendizagem de escrita e leitura das crianças. Estamos trabalhando conceitos importantes que vão ajudar a melhorar a atuação dos professores em sala de aula”, diz.

“É um trabalho diferenciado de atualização profissional e orientação aos professores da educação infantil e séries iniciais da educação básica e o apoio pedagógico em que as equipes trabalharam unidas visando facilitar a alfabetização e contribuir para a melhoria da educação”, frisa a gestora da Semec, Lúcia Drechsler.