Em janeiro foram 64 confirmações de dengue, uma com sinais de alarme; em fevereiro foi registrado um caso, totalizando 65 casos até o momento. Já em relação à chikungunya, foram 53 confirmações em janeiro e 21 em fevereiro, somando 74 registros. Não houve registros de zika. O local com o maior registro de dengue foi o Centro com dez casos; o Bela Vista contabilizou o maior foco de chikungunya com 17 situações.

No comparativo, em janeiro de 2024 foram 19 casos de dengue e em fevereiro, 80; no período (01/2024) também houve um registro de zika em janeiro e dois casos de chikungunya, sendo um em janeiro e outro em fevereiro.

Desde o início de 2025, a equipe do Cievs vem alertando para os registros altos de chikungunya. Em 2024, a elevação de casos de chikungunya foi em março com o maior pico de casos positivados em maio quando foram 784 registros. E neste ano, os casos já passaram a ser registrados em janeiro. 

Desde o início do retorno de exames positivos para chikungunya, no ano passado, o Centro vem destacando a importância da vigilância contínua e do diagnóstico preciso para o controle da incidência de doenças febris como as arboviroses. Diferente de outras enfermidades, a chikungunya apresenta um desenvolvimento com duas fazes: uma fase aguda, logo da contaminação e uma fase crônica cujos sintomas podem se alastrar por até 90 dias ou mais.

Ainda, de acordo com dados do Ministério da Saúde, a chikungunya age de formas diferentes em cada corpo e cada um de nós reage também diferente: há pessoas que não sentem nada ou uma leve dor de cabeça, mal-estar, mas há quem sinta muita, muita dor.

Por isso mesmo a recomendação é evitar a contaminação e para isso não há fórmulas milagrosas: é necessário eliminar criadouros do Aedes aegypti. Hoje os principais problemas identificados pela equipe da Vigilância Sanitária são a água servida, aquela oriunda de esgoto doméstico ou empresarial e a sujeira nas bocas de lobo.

 

Procura nas unidades de saúde 

Caso suspeite ter contraído ou apresente sintomas de qualquer uma das arboviroses, a recomendação é procurar uma Unidade Básica de Saúde (UBS). É lá que a população recebe o atendimento clínico e a orientação correta sobre como agir.


Cuidando de casa

E vale sempre lembrar que cada um precisa cuidar do espaço onde vive ou trabalha. E para isso, é necessário evitar acúmulo de lixo, que além do Aedes aegypti também pode esconder animais peçonhentos como cobras, ratos, aranhas, escorpiões, dentre outros.


Denúncias 

E para quem identificar situações com criadouros ou com suspeita, água servida descartada na rua, descarte de lixo em locais inapropriados, a recomendação é procurar a equipe técnica. Denúncias também podem ser realizadas via Ouvidoria pelo 150 ou ainda pelo aplicativo da Vigilância Sanitária via Unidade Sentinela que atende pelo número (66) 99600-1462.


Coleta de resíduos sólidos 

E para dar aquela mãozinha na limpeza do quintal, a Prefeitura oferta o serviço de coleta de resíduos sólidos - confira aqui o calendário de 2025; em que são recolhidos móveis e eletrodomésticos velhos e inservíveis; assim como restos da limpeza de jardins que incluem folhas e restos vegetais que podem servir como criadouro de insetos e animais peçonhentos, como a grama quando é cortada.