Além destes parceiros, o coordenador do Programa Horta Viva, Carlos Ottoni, destaca o apoio do IFMT, da Sicredi e também do Viveiro Sorriso. “É necessário organizar toda uma estrutura para podermos demonstrar as melhores práticas agrícolas com foco na olericultura, e a participação destas instituições e empresas é fundamental neste processo”, comenta.

A ação é voltada a agricultores familiares que já integram o Horta Viva, ou que desejam fazer parte do programa, extensionistas, engenheiros agrônomos, técnicos em Agropecuária e estudantes. Serão montadas estações para abordar as seguintes temáticas :  gestão de pequenas propriedades rurais; tomate tutorado com fitilhos;  milho verde; cenoura e beterraba; brássicas (couve-folha, couve-flor e brócolis); controle biológico e homeopatia na produção de hortaliças.

“Cada vez mais, adotar ações sustentáveis, com foco na redução, ou mesmo retirada, do uso de defensivos químicos tem se tornado regra, principalmente na agricultura familiar, por isso, é fundamental que os agricultores voltados à produção orgânica participem deste evento”, destaca o engenheiro agrônomo da Sama, Bruno Maia, detalhando que, atualmente 30 agricultores familiares recebem assistência técnica por meio do Horta Viva.

Saúde na mesa dos sorrisenes e renda às famílias do campo

Mais que garantir apoio para promover boas práticas no campo, a Prefeitura também garante outro fator fundamental: mercado. O secretário-adjunto da Sama, Márcio Kuhn, lembra que o trabalho dos homens e mulheres do campo deixa muito mais saudáveis as refeições servidas nas 36 unidades escolares que integram a Secretaria Municipal de Educação e Cultura (Semec), já que, por meio do Programa Nacional de Alimentação Escolar, boa parte da comidinha fresca servida aos quase 15.628 estudantes é comprada dos integrantes da agricultura familiar.

Outra parceria da Sama, desta vez com a Secretaria Municipal de Assistência Social (Semas), garante a compra de 12 itens da agricultura familiar que integram as cestas entregues a famílias em situação de vulnerabilidade social. Por meio do Mesa Saudável, devem ser distribuídas, ao longo de 2021, mais de 5 mil cestas.

Além destes programas, os alimentos produzidos no campo também podem ser adquiridos no mercado local, feiras, na Central de Abastecimento e Comercialização (Ceasa) ou comprados por delivery. Isso mesmo, entrando em contato pelo número (66) 99205-4306, é possível pedir automaticamente uma cesta com, mais ou menos,  15 kg de frutas, verduras, ovos e frango, pelo valor de R$ 50. Vale lembrar que os itens da cesta variam de acordo com a oferta dos produtos na Ceasa. Em 2020, foram comercializadas mais de 290 toneladas de alimentos nesta modalidade.