Ter segurança para viver e produzir. É esse o objetivo das mais de 400 famílias que residem hoje nos Assentamentos Jonas Pinheiro (Sorriso) e Alto Celeste (Vera). E foi com esse objetivo que representantes dos assentados, do Executivo Municipal e do Legislativo estiveram reunidos nesta manhã. 22 de novembro, para discutir as próximas ações.

O que eles buscam é que o Instituto Nacional de Colonização e Reforma Agrária (Incra) cumpra com a decisão judicial e faça a demarcação da área para que eles possam ter em mãos a sonhada e merecida escritura após mais de 25 anos. Debate legítimo, conforme o prefeito Ari Lafin. Opinião endossada também pelo secretário de Agricultura e Meio Ambiente, Marcelo Lincoln; pelo adjunto da pasta, Enivaldo Golmini; e os secretários Hilton Polesello (Governo) e Estevam Hungaro (Administração); pelo procurador Eslen Parron; vereadores Acácio Ambrosini, Zé da Pantanal e representantes dos assentados.

Ari destacou que o Município apoia a luta dos assentados. “Onde há regularização fundiária há segurança jurídica e onde há segurança jurídica há segurança econômica e social”, pontua o prefeito. “Não vamos medir esforços para isso; novamente vamos procurar apoio nas esferas estadual e federal”, completa. Ari também destacou a atuação da liderança comunitária do Assentamento e de todos os vereadores no processo.

Apoio a rede da agricultura familiar

O prefeito lembra que mesmo sem o georreferenciamneto, a Prefeitura vem investindo e apoiando iniciativas da agricultura familiar com programas como o Mais Leite, Patrulha Mecanizada, Horta Viva, Frutifica, VitaMel + e o Abatedouro Municipal. Essas ações atendem o Assentamento Jonas Pinheiro e o Assentamento Santa Rosa, a área de chácaras no Cinturão Verde e o Projeto Casulo. “Estamos preocupados em criar novas possibilidades de renda para a agricultura familiar”, finaliza o prefeito.