O Janeiro Branco é um movimento social dedicado à construção de uma cultura da Saúde Mental na humanidade. É, também, o nome do Instituto que coordena esse movimento.
O seu objetivo é chamar a atenção dos indivíduos, das instituições, das sociedades e das autoridades para as necessidades relacionadas à Saúde Mental dos seres humanos.
Uma humanidade mais saudável pressupõe respeito à condição psicológica de todos!
A Prefeitura firmou, na manhã desta quarta-feira (8 de janeiro), junto à Associação de Pais e Amigos dos Excepcionais (APAE), termo de colaboração para a destinação de R$ 2,3 milhões para a manutenção da entidade. Na oportunidade, o prefeito Alei Fernandes destacou a importância da instituição para o Município. “É um trabalho tocante, feito com muito amor e desejamos que este repasse, que será utilizado ao longo do todo o ano, permita que esta equipe possa seguir cuidando com todo o carinho de todas estas pessoas que necessitam de um olhar especial”.
A presidente da APAE, Maria Inês Ferlin, destacou a importância do repasse para a manutenção da entidade, que atualmente atende 250 pessoas com necessidades múltiplas de atendimento, inclusive com alguns atendimentos feitos em casa, dependendo do grau de comprometimento de cada atendido. São 59 servidores que atuam na unidade, ofertando atendimento a pessoas com necessidades múltiplas.
Sensíveis à causa das pessoas com deficiência, o prefeito e a primeira-dama Mara Fernandes pretendem implantar em Sorriso a Casa do Autista, a exemplo da unidade de Balneário Camboriú (SC), referência em toda a América Latina.
“Lá a unidade atende dispõe de 250 vagas, mas aqui, queremos construir uma que permita atender até 400 pessoas”, adiantou o gestor, complementando que a unidade é totalmente voltada ao acolhimento e desenvolvimento das potencialidades das pessoas, em especial crianças, que se enquadram no Transtorno do Espectro Autista (TEA). “Toda a estrutura, desde o jardim, o mobiliário, a estrutura física, além de todas as terapias, é pensando para permitir que os autistas possam desenvolver suas habilidades e se integrar à comunidade”, complementou.
Maria Inês apontou a necessidade de atendimentos diferenciados aos autistas e, inclusive, sugeriu que a Casa do TEA possa ser construída próxima à nova sede da unidade da APAE, que está sendo erguida no Bairro Monte Líbano. A proximidade das duas instituições permitiria, inclusive, a utilização compartilhada de estruturas esportivas e de convivência social.
“Realmente é uma proposta interessante utilizar a mesma área, permitindo assim otimizar o trabalho dos profissionais também”, comentou a primeira-dama, Mara Fernandes.
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