Deve ser um lar temporário, para que crianças e adolescentes permaneçam até que a família possa voltar a recebê-los, ou, quando isso não é possível, que sejam adotados por outras famílias. Mas, ainda que temporário, que este ambiente tenha o aconchego de uma casa.
A Prefeitura de Sorriso emitiu, nesta sexta-feira (16 de setembro), a ordem de serviço para edificação de um novo prédio para a Casa Abrigo – Nosso Lar, unidade que atende crianças e adolescentes vítimas de violência e violação de direitos, por meio do Serviço de Acolhimento Institucional para Criança e Adolescente (Saica).
Dentro dos próximos dias, a empreiteira licitada para a obra, a Medeiros Engenharia, de Nova Mutum, já começa a montar o canteiro de obras para erguer a nova estrutura. Lançada para licitação com um custo estimado em R$ 5.759.914,57, a empreiteira vencedora se comprometeu a edificar a nova Casa Abrigo por R$ 5.581.355,18.
Ao todo, a área construída da unidade será de 1.230,45 m², divididos em recepção; sala de reunião; coordenação; pedagogia; visita; banheiros; área de serviços; depósito; lavanderia; limpeza; dormitórios feminino e masculino; berçário; sala de TV; sala de jogos; brinquedoteca; medicação, lactário e refeitório; cozinha; e despensa; entre outras divisões. Na área externa, a unidade, que já foi projetada para atender pessoas com deficiência (PCDs), contempla playground e quadra poliesportiva.
“Pensamos com carinho, planejamos junto com a equipe técnica cada detalhe desta Casa Abrigo, para que seja um local agradável para nossas crianças e adolescentes, assim como para nossos servidores que atuam neste serviço de acolhimento”, destacou a primeira-dama e secretária de Assistência Social, Jucélia Ferro, apontando que a unidade vai contar com muito espaço para a criançada brincar à vontade. “A quadra e o parquinho certamente serão espaços para muito lazer, esporte e diversão, tornando assim mais agradável o período de passagem na unidade”, reforçou.
“O trabalho integrado com o Poder Judiciário e o Ministério Público é fundamental, visto que cabe à Prefeitura acolher e abrigar temporariamente estas crianças e adolescentes, até que a Justiça defina o melhor para elas”, explicou o prefeito Ari Lafin.