Quem ajudou a nortear as ações foi o promotor de Justiça Márcio Florestan Berestinas, que pontuou que a definição de um novo ponto para o “embarca, desembarca” de quem chega e de quem sai de Sorriso pela rodovia deve, rigorosamente, seguir critérios técnicos. “A população pode e deve opinar, mas sempre a partir de sugestões feitas com base técnica”, contribuiu.

Enquanto uma nova concessão não entra em pauta, visto que a atual segue vigente até 2027, o diretor-presidente da Ager, a Agência Reguladora de Serviços Públicos Delegados, Evandro Geraldo Vozniak, destacou que a fiscalização deve ser ampliada. “Atualmente, fiscalizamos o local uma vez por semana, mas podemos ampliar essa vistoria para duas ou até três vezes por semana”, prontificou-se.

Ao mesmo tempo que a fiscalização deve ser reforçada, o atual concessionário, Telvi Zambiasi, também pode contar com o apoio da Administração para ações simples que ajudem no trabalho de manter o terminal em boas condições de uso, como, por exemplo, a disponibilização de mais assentos, para que não seja preciso aguardar o embarque em pé.

“Vamos apoiar a Ager neste trabalho, disponibilizando também nossas equipes do NIF [o Núcleo Integrado de Fiscalização], da Ouvidoria Municipal e do Creas [o Centro de referência especializado em Assistência Social], que age na abordagem de pessoas em situação de rua, que muitas vezes, acabam adotando a rodoviária como local de estadia”, destacou o secretário de Administração, Estevam Calvo.

Titular da Secretaria da Cidade, Ednilson Oliveira acrescenta que o Município segue com o processo de prospecção de áreas ideais para abrigar uma nova rodoviária. “A princípio, o Município não conta com áreas às margens da BR-163, mas vamos, junto com os técnicos da área, buscar áreas que possam ser permutadas ou mesmo que saiam deste eixo, mas permaneçam viáveis, à entrada e saída dos ônibus”, informou.

Como sugestões, apontadas pelo colega Estevam,  a entrada do  Rota do Sol, perto da Faculdade Atenas, ou o finzinho da Blumenau, na região do Jardim dos Ipês.

“Vamos estudar, analisar, e, junto à população, definir o novo local”, definiu Gerson.