Gabinete lotado nesta sexta-feira (31 de março). Representantes de produtores rurais do Barreiro, do Executivo e do Legislativo, tanto municipal quanto estadual. A pauta? A mesma discutida em outubro do ano passado: a solicitação ao Estado da municipalização das vias que cortam a Comunidade do Barreiro e, a partir disso, a liberação ára que a Associação volte a “pedagiar” trechos das MTs 443 e 487.
“Estamos atentos a esta situação e este processo de municipalização, inclusive, começou com um pedido do Governo do Estado”, partilhou o prefeito Ari Lafin. Secretário de Governo e presidente da Comissão Pró-Logística, Hilton Polesello também adiantou que a minuta do projeto de lei para liberação do pedágio já está pronta e, a partir do parecer do Estado, via Secretaria de Estado de Infraestrutura e Logística (Sinfra), será dada a continuidade do processo.
Para acelerar o trâmite junto ao Executivo estadual, uma comissão sorrisense estará em Cuiabá na terça-feira (4 de abril), liderada pelo deputado estadual Damiani da TV. Junto com ele, o secretário da Cidade, Ednilson Oliveira, o procurador municipal Daniel Melo, e representantes de produtores rurais.
Por que municipalizar?
Dentro do lote de R$ 80 milhões em investimentos em infraestrutura executados pelo Governo do Estado em Sorriso no ano passado, R$ 9 milhões tiveram como destino a restauração de 55 quilômetros de trechos já asfaltados nas duas MTs. Outros R$ 20 milhões devem garantir que outros trechos, ainda de terra, passarão a contar com pavimentação.
Pois bem, com esse “up” na melhoria da região, o pedido do Estado foi para que as cancelas fossem abertas e a associação deixe de cobrar o pedágio, explicou, ainda em outubro, quando da primeira reunião, o agricultor Romélio Gardin, que também já atuou como secretário de Transportes do Município. O produtor rural relatou ainda que, com a melhoria do trecho, o tráfego de veículos triplicou na região, o que, consequentemente, vai impactar na necessidade de manutenção das vias.