Sorriso sediou nesta quarta-feira (30), o Fórum da Rede de Atenção à Saúde, com foco no fluxo de atendimento a crianças e adolescentes. O evento foi realizado no Auditório da Farroupilha, no Centro de Eventos Ari José Riedi, e contou com a presença de representantes da Saúde, Educação, Assistência Social, Esporte, Judiciário e do Legislativo.

A iniciativa promovida pela Secretaria Municipal de Saúde, por meio da Comissão de Integração de Ensino e Serviço (CIES) e da Rede de Atenção Psicossocial (RAPS), teve como objetivo fortalecer a articulação intersetorial entre os serviços que compõem a rede de proteção à infância e adolescência, propondo a construção de soluções integradas, com foco na atuação preventiva, na escuta qualificada e no encaminhamento eficiente, contribuindo para uma política pública mais efetiva e humanizada no cuidado com crianças e adolescentes.

O Município já conta com uma rede estruturada de cuidados, mas o momento é de dar visibilidade e esclarecer como esses serviços funcionam, como ressalta Lígia Souza Leite, coordenadora da Rede de Atenção Psicossocial (RAPS).

 “Temos uma rede de cuidado em funcionamento, inclusive com suporte para as famílias, mas percebemos que muitas vezes há dúvidas sobre os fluxos e os encaminhamentos. Esse Fórum é uma oportunidade para divulgar, debater e aprimorar esses processos”, explica.

Para a coordenadora da Atenção Primária, Cátia Luciano, o papel estratégico da ação. “Esse é um espaço de diálogo e construção coletiva, que busca integrar esforços e fortalecer os vínculos entre os diversos setores envolvidos na promoção, proteção e cuidado com a saúde de forma integral. A participação ativa dos parceiros é fundamental para que possamos qualificar ainda mais os atendimentos e garantir uma atenção mais efetiva às famílias de Sorriso.”

Conforme a secretária adjunta de Saúde, Ana Claudia Ferraz, o Fórum foi pensado como um espaço de escuta e construção coletiva, com a união de todos os setores da sociedade para trabalharem juntos, pensando no acolhimento das crianças e adolescentes de forma multidimensional.

 “Essa criança de hoje será o adulto de amanhã, e o nosso papel é inseri-la na sociedade, respeitando suas especificidades, inclusive as atípicas, e promovendo um cuidado global. Isso envolve a participação de todos na responsabilidade de cuidar e compreender o ser na sua totalidade.”, pontua.