Setembro amarelo é o mês da prevenção ao suicídio.
Oriundo de questões relacionadas à saúde mental, o suicídio é resultado de um agravamento de doenças como depressão e ansiedade, que, se agravadas, podem levar a tentativas de suicídio.
Em todo mundo, cerca de 700 mil pessoas cometem suicídio por ano. Realizar uma campanha de prevenção para evitar que esses números subam é uma preocupação da sociedade. Por conta disso, o setembro amarelo se mostrou uma alternativa de acolhimento e prevenção.
Um município com histórico de altos índices de precipitações pluviométricas e crescimento demográfico acima da média. Em Sorriso, chove muito e, cada vez mais, o cimento das edificações ocupa o espaço que antes tinha somente vegetação. O resultado desta combinação é que, em momentos de chuva intensa, o escoamento desta água que “desanda do céu” fica prejudicado, resultando em alagamentos.
Um dos pontos mais críticos é a região da Área Verde Central, cuja canalização do Córrego Central com pedra argamassada e laje de concreto ao fundo, remonta ao ano 2000. Por meio da Coordenação de Proteção e Defesa Civil (Compdec), que integra a Secretaria Municipal de Segurança Pública, Trânsito e Defesa Civil (Semsep) da Prefeitura, foi feito um estudo para analisar esta situação.
Como resultado deste escopo, ficou evidente a necessidade de refazer a galeria de passagem de águas pluviais nas avenidas Tancredo Neves, Natalino João Brescansin, Ademar Raiter, bem como toda a canalização do córrego até o Rio Lira. “Além de observar questões estruturais, é indispensável a atenção às questões ambientais, para que esta solução se mostre sustentável sob todos os aspectos”, aponta o coordenador da Compdec, Fábio dos Santos.
O estudo foi apresentado ontem (4), pelo engenheiro civil Marcelo de Oliveira Campos, aos secretários municipais José Carlos Moura (Semsep), Marcelo Lincoln (Agricultura e Meio Ambiente), Ednilson Oliveira (Cidade), e Milton Geller (Obras e Serviços Públicos). A partir de agora, o processo deve obedecer a alguns requisitos, como o levantamento topográfico da região, o licenciamento ambiental, o levantamento geológico, licitação de empresa para projetar toda esta intervenção e, finalmente, a licitação da obra.
De acordo com dados preliminares, o orçamento estimado para toda esta intervenção está na casa dos R$ 30 milhões, mas a princípio, devem ser investidos R$ 2 milhões para melhorar a situação do canal no trecho próximo ao Bairro Benjamin Raiser. Outro ponto que já foi mapeado para uma intervenção em curto prazo é a área da Tancredo Neves, nas proximidades do Park Shopping Sorriso. “Já para uma solução definitiva desta demanda, vamos articular negociações com outras esferas e buscar apoio junto ao Governo Federal”, comenta Moura.
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