“Para dar conta de todo o volume nós intensificamos a equipe da UPA; desde segunda-feira reforçamos a equipe clínica com seis médicos atendendo por período; mesmo assim o volume de pacientes é alto”, diz.

Luis Fábio pontua que dentre o total de atendimentos, mais de 50% são de situações de baixa complexidade. Dentre os registros de emergência que envolvem acidentados, pessoas em paradas cardíacas e demais situações de risco de vida, foram 95 registros durante os três dias. Estas são situações extremas em que os pacientes chegam com risco de vida eminente e o atendimento precisa ser ágil e rápido.

Segundo o secretário, atendimentos de alta complexidade exigem mais tempo e dedicação de toda a equipe, o que faz com que as situações de baixa complexidade acabam tendo que aguardar mais tempo para ser atendidas. E para evitar filas e esperas, a recomendação da equipe da saúde é que quem apresenta quadros como de sintomas gripais leves ou trocas de curativos procure o PSF (Programa de Saúde da Família) mais perto de sua casa para agilizar o seu próprio atendimento. O gestor frisa que hoje o Município conta com 100% de cobertura de UBSs.

“Pedimos desse auxílio da população de buscar apoio nas UBSs em casos menos graves”, reforça Luis Fábio. “Hoje, por exemplo, além de todo o atendimento de rotina, a nossa UPA está com 20 pacientes internados aguardando vagas para hospitais, que, de acordo com a regulação do Estado também estão com leitos lotados”, explica. E enquanto a vaga não surge, cada paciente é cuidado com dedicação e carinho pela equipe da UPA.

Contudo, reforça o gestor, sempre que o atendimento envolver situações de emergência/urgência, o recomendado é correr para a UPA. “Nesses casos, a equipe prioriza emergência/urgência e dá uma parada no apoio da baixa complexidade, o que, reforçamos mais uma vez, requer tempo e dedicação, afinal, estamos falando do risco de risco de vida e prezamos pela vida de todos que buscam os serviços municipais de saúde”, completa.