A operação, que foi deflagrada na esquina entre as perimetrais Sudoeste e Noroeste das 22h de sexta (24) até as 4h de sábado (25) mostrou que, além dos detidos, outras 17 pessoas também perderam a chance de pegar uma carona e sentaram no banco do motorista depois de beber. Neste grupo específico, a dose de álcool por litro de ar alveolar registrada foi igual ou menor a 0,33 mg/L, o que configura somente infração.

No grupo das 15 que esticaram a noite na PJC, 3 se recusaram a soprar o etilômetro, mas, por visíveis sinais de embriaguez, foram conduzidas para a delegacia. Nas 12 que se submeteram ao teste, o valor registrado foi igual ou superior a 0,34 mg de álcool por litro de ar alveolar, o que extrapola a infração e se configura como crime de trânsito.

Ao todo, das 108 pessoas que se submeterem ao teste, 29 “testaram positivo” para o álcool, o que configura uma porcentagem de 26,85%. Bora acrescentar as outras 3 que se recusaram, mas aparentavam sinais de embriaguez? Pois é, se a amostra for esta, a porcentagem chega a quase 30%.

Mas vamos fazer um exercício de Poliana e assim como o secretário de Segurança Pública, Trânsito e Defesa Civil (Semsep), José Carlos Moura, tentar ver o lado positivo? “Quero desta vez destacar a prudência das 79 pessoas que estavam conduzindo totalmente ‘limpas’, cumprindo a obrigação de só  assumir um veículo nestas condições, e espero que quem ainda assume esse risco de dirigir depois de beber pense que esta atitude pode colocar em risco a própria vida, a vida de quem estiver no veículo, ou ainda a vida de terceiros”, destaca Moura.

As operações “Lei Seca” são realizadas de maneira conjunta entre a Secretaria Municipal de Segurança Pública, Trânsito e Defesa Civil (Semsep), por meio da Guarda Municipal de Trânsito (GM), a Polícia Militar (PM), a Polícia Judiciária Civil (PJC), o Corpo de Bombeiros Militar (CBM), o Ciopaer, o Detran, o Procon, e o Núcleo Integrado de Fiscalização (NIF), com aval do Gabinete de Gestão Integrada (GGI).