Como já informado ainda no dia 19, a partir do primeiro dia útil de outubro, ou seja, segunda-feira agora, dia 3, as lombadas eletrônicas vão ativar o modo “multa” depois de um longo tempo dedicado à adaptação dos condutores aos equipamentos que registram a velocidade e punem os apressadinhos que passam acima dos 40 km/h. Vale lembrar que os redutores eletrônicos de velocidade começaram a ser instalados em julho e, desde então, estão apenas no modo “vai aprendendo a andar no limite”.

Dirigir em velocidade até 20% acima do limite da via é considerada uma infração média, com multa de R$ 130,16 e quatro pontos na Carteira Nacional de Habilitação (CNH). Já quando o porcentual varia entre 20% e 50% acima do limite da via, a infração é classificada como grave, com multa de R$ 195,23 e cinco pontos na CNH. Dirigir em velocidade 50% acima do limite da via é classificado como infração gravíssima. Em casos assim, a multa é multiplicada por três e resulta no valor de R$ 880,41, com suspensão da CNH.

As lombadas eletrônicas foram instaladas nos seguintes locais: na Avenida Los Angeles, na Avenida Tancredo Neves, na Avenida Brasil, na Avenida Perimetral Sudoeste e na Avenida Blumenau. Mais um ponto da cidade também está contando com tecnologia para reduzir velocidade: a Avenida Claudino Francio, na região do Residencial Topázio.

Se já estivessem emitindo multas, as lombadas teriam gerado, em média, 773 multas diárias no intervalo de tempo entre a quinta-feira (22) e a terça-feira (27 de setembro). Mais uma vez, o dia com mais infrações ao limite de velocidade não foi quando mais pais estavam atrasados para deixar as crianças na escola não. Foi justamente o sabadão, que registrou 1.033 ações de desrespeito aos 40 km/h. No ranking, a terça-feira foi o dia com menos infrações, com  625 “passadas” acima do limite.

“Mais uma vez, reforçamos que as lombadas, devidamente sinalizadas, cumprem o objetivo de educar para uma nova conduta no trânsito, reduzindo a velocidade média nas vias, o que, consequentemente, deve reduzir o volume de acidentes, ou, pelo menos, evitar que estes acidentes causem vítimas, restringindo-se, assim, somente a danos materiais”, destaca o coordenador da GM, Márcio Pires.