Segundo o coordenador, Alberto dos Santos, o seminário apresentou as novas tecnologias e estratégias utilizadas no combate a incêndios florestais, em parques, áreas urbanas e todo tipo de terreno. Obtendo a melhor resposta na ocorrência de desastres, como também na prevenção e redução de risco.

Outro ponto importante destaca Alberto, foi a apresentação de combate a incêndio com aeronaves, por meio de aviões e helicópteros, foi demonstrado a melhor forma de enfrentamento. “Outra ferramenta que vem somar é o geoprocessamento, que mapeia, em tempo real, mostrando o antes e depois da queimada. Assim é possível ter a real noção do que foi queimado e serve também para analisar, em caso de reincidência de queimada no mesmo local. Dessa forma é possível ver a diferença de um ano para o outro, se começou no mesmo lugar, se o “modus operandi” foi o mesmo”, exemplifica.

A didática também demostrou a forma de administrar um desastre destacando que a Defesa Civil não trabalha só. “Nós coordenamos, verificamos as áreas de risco de desastre e com ajuda de todas as secretarias do município fazemos o enfrentamento ao problema, na medida em que ele aparece. Cada secretaria tem sua função específica dentro de um sinistro ou acontecimento”, pontuou o coordenador.

Esta é mais uma ação do Governo de Mato Grosso para promover a redução de riscos de desastres, conforme proposto pelo Marco de Sendai, no Japão. O marco é resultado da 3ª Conferência Mundial sobre a Redução de Risco de Desastres, realizada em 2015, que determinou “redução substancial dos riscos de desastres” para até 2030.