“É muito gratificante poder contribuir com este trabalho que é tão importante para os reeducandos, como para toda a sociedade”, comenta o gerente da cooperativa, Willian Raspini.

Atualmente, segundo o diretor penal de Sorriso, Enilson Castro, responsável pelo Centro de Ressocialização de Sorriso (CRS), 42 reeducandos integram a iniciativa, que inclui ainda a oportunidade de trabalhar na Fábrica Municipal de Artefatos de Cimento, na revitalização de prédios públicos, sinalização de ruas, produção de mudas e na limpeza urbana.

Para a juíza Emanuelle Chiaradia Navarro Mano, uma das mãos condutoras da iniciativa, o projeto é positivo para toda a comunidade. “Ao mesmo tempo em que os reeducandos, a cada três dias de trabalho, abatem um dia de pena, a sociedade como um todo ganha, com escolas e postos de saúde bem cuidados e ambientes mais limpos”, destaca a magistrada.

Vale destacar que o trabalho com mão-de-obra carcerária é sempre feito em horário oposto ao de expediente nas unidades escolares e demais prédios públicos. Para o prefeito de Sorriso, Ari Lafin, o “Mão Amiga” é uma oportunidade de, efetivamente, oferecer a chance de uma nova vida por meio do trabalho.

O gestor destacou ainda a importância das muitas mãos institucionais que se uniram em prol do sucesso da iniciativa. “O trabalho em parceria mostra que a união é condição indispensável para que uma iniciativa prospere, seja o trabalho junto ao Legislativo na aprovação de leis, seja este trabalho de hoje, que começou com a parceria entre Judiciário, Executivo e CRS e hoje recebe o apoio da iniciativa privada com a doação dos EPIs e dos uniformes”.