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Nova vida

Com madeira destinada pela Sema, Prefeitura segue com ações ligadas à logística e paisagismo

Publicado em 16 de abril de 2021 às 09:52
Matéria-prima servirá para a manutenção de pontes, e fabricação de móveis e utensílios

Ela pode virar caminho, lazer, beleza, confraternização. Bem trabalhada, a madeira que um dia já foi raiz, tronco, galhos e folhas, depois de se afastar do berço da terra, vira ponte, casa, mesa, cadeira, enfeite e ganha uma infinidade de novas utilidades.

Por meio da Coordenação de Proteção e Defesa Civil (Compdec), órgão que integra a Secretaria Municipal de Segurança Pública Trânsito e Defesa Civil (Semsep), a Prefeitura de Sorriso conseguiu, junto à Secretaria de Estado de Meio Ambiente (Sema) a doação de madeira apreendida pelo órgão.

Na tarde desta quinta-feira (15), o coordenador da Compdec, Fábio dos Santos, buscou, no município de Feliz Natal, 15 toras, de diversos tamanhos e espécies (como cedrinho, sucupira e cambará), que devem render 14 metros cúbicos de matéria-prima. “As madeiras serão redirecionadas para as secretarias municipais conforme a necessidade”, explicou Fábio.

Na Secretaria Municipal de Transportes (Semtra), as madeiras se tornam pontes e permitem o ir e vir nas estradas do campo, permitindo economia, visto que muitas vezes é preciso comprar o material para esta finalidade.  Já na marcenaria do Horto Municipal Sebastião Almeida da Silva, por exemplo, que foi inaugurada em 2019, as toras se tornam lixeiras para áreas públicas, mesas, bancos, vasos para abrigar plantas. Estes itens são destinados para áreas públicas, como a Área Verde Central, o Parque Ecológico Claudino Francio, praças, além de prédios como escolas, unidades de saúde, sede de secretarias e o próprio Paço Municipal.

Mais que dar vida nova ao que foi um dia sombra, o trabalho desenvolvido em Sorriso também dá uma nova oportunidade a quem está cumprindo pena por ter cometido algum crime. Segundo o diretor de Polícia Penal  Enilson Castro, responsável pelo Centro de Ressocialização de Sorriso (CRS), atualmente 16 reeducandos atuam na marcenaria que funciona dentro da unidade.

As mesas, bancos e suportes para plantas podem ser avistadas na frente do centro de detenção e estão à venda para a comunidade, também são feitas com madeira apreendida. Mais que passar o tempo de maneira produtiva, o trabalho no local também resulta na remição de pena e ainda abre as portas para o trabalho quando a dívida com a Justiça tiver sido devidamente quitada. “Tem ex-reeducando que hoje ganha a vida como marceneiro, a partir do que aprendeu aqui”, destaca Castro.

Assim como o trabalho dentro do CRS, a Prefeitura também conta com a mão-de-obra de reeducandos por meio do Projeto Mão Amiga. Entusiasta das ações de paisagismo do Município, o vice-prefeito, Gerson Bicego, destaca o quanto estas duas atividades ligadas à Justiça, tanto a utilização de material apreendido, tanto o trabalho dos reeducandos são transformadoras. “Com muito trabalho, dedicação, e a vontade de fazer algo novo, é possível sim transformar tanto uma paisagem, como a realidade das pessoas”, pontua.

Imagens
Texto: Nádia Mastella
Fotos: Reginaldo de Souza e arquivo

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