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Bacia leiteira

Capacitação abordou estratégias na produção leiteira

Publicado em 27 de maio de 2021 às 10:00

Quem aí é fã de um cafezinho com leite? De manhã cedinho, no fim da tarde – toda hora é hora para sentir o sabor do café com um leite fresquinho, não é mesmo?! Mas antes do leite poder ser o astro de um saboroso café da manhã, há todo um trabalho que antecede esse momento. E o produtor rural Danilo Colombo sabe bem disso, afinal Danilo é um dos responsáveis pelo nosso leite de todo dia em Sorriso. Diariamente, na propriedade da família Colombo no Distrito de Primavera, são produzidos 450 litros de leite. E foi esse o palco do curso com o tema “Produção de leite com qualidade” realizado nesta semana (24 a 26 de maio) em uma parceria entre a Secretaria de Agricultura e Meio Ambiente, o Sindicato Rural e o Serviço Nacional de Aprendizagem Rural (Senar/MT).

Foi lá que a mestre em zootecnia da SAMA, Cleide Lis dos Santos, responsável pelo programa de bovinocultura de leite, detalhou cuidados para melhoria de pastagem, manejo, raças leiteiras e procedimentos de ordenha. “Abordamos as Instruções Normativas 76 e 77 que tratam das etapas da produção de leite cru refrigerado, pasteurizado e do tipo A, desde o início até a qualidade final do produto”, pontua Cleide. A profissional lembra que o Ministério da Agricultura, Pecuária e Abastecimento (MAPA) fez alterações nas normas em 2019. “Porém ainda temos muito o que debater e entender em relação às normas”, destaca.

Nos três dias de formação, Cleide e a veterinária Atiana Bertot, repassaram vários cuidados para a família e funcionários da família de Danilo. O curso gerou uma certificação de 24 horas e contou a participação dos dois técnicos de campo do programa – Atiana e Lindomar Ferraz Ziperer.

O produtor rural conta que hoje na propriedade são 120 matrizes; 50 delas em lactação. A intenção, segundo Danilo, é ampliar o plantel e em um prazo máximo de até 4 anos chegar aos 3 mil litros/dia de leite. Danilo conta que iniciou o contato com a equipe da SAMA há cerca de dois meses. “A partir disso, já conversamos sobre questões como ampliação de pastagens, irrigação e produção”, relata. Hoje a área de pastagem é de 65 hectares. “Nosso objetivo é ampliar essa área e também a quantidade de matrizes”, ressalta.

A meta final? “Pasteurizar o leite aqui na propriedade mesmo, embalar e comercializar diretamente no mercado local, depois de obtermos o selo de inspeção”, dispara Danilo, sem dúvidas em relação ao que a família já planejou e está buscando no momento. Para isso, o produtor sabe que é necessário muito trabalho e capacitação técnica. Contudo, ele não planeja voos solos. Tanto que já abriu a propriedade para que a equipe da Sama possa dar cursos para outros produtores. “Queremos que outras pessoas também possam apostar na produção do leite e fazer disso sua principal fonte de renda”, explica.

Enquanto preparam novas capacitações, Cleide e Atiana, destacam que até o momento o Município conta com nove produtores de leite já cadastros no programa. Contudo, as duas estão fazendo uma busca ativa nos distritos de Boa Esperança e Primavera, no Assentamento Jonas Pinheiro, no Projeto Casulo e no Setor de Chácaras.

Imagens
Claudia Lazarotto
Fotos: SAMA

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