Dando sequência ao processo de expansão das atividades ligadas à Agricultura Familiar, o prefeito em exercício, Gerson Bicego, reuniu-se, na manhã de hoje (28), com o novo coordenador do projeto Vitamel, Milton Artuso.

Acompanhado pelo secretário de Agricultura e Meio Ambiente (Sama), Marcelo Lincoln , pelo adjunto da pasta, Marcio Kuhn,  e pelo coordenador da Agricultura Familiar, Serginaldo Palmeira, Milton falou sobre sua experiência no setor. Morando em Sorriso há seis anos,  o técnico ambiental, com foco em apicultura, atua há 22 anos no ramo, tendo inclusive trabalhado, por dois anos, na empresa norte-americana Wonderful Bees, na Flórida.

A expectativa é dar continuidade ao processo integração da atividade apícola ao agronegócio, reforçando parcerias e ampliando articulações com diversos setores. “Avançamos de maneira muito significativa por meio do trabalho que vem sendo desenvolvido, seja em parceria com o Sindicato Rural, com o Poder Judiciário, e também com o Corpo de Bombeiros e acreditamos que este nicho de mercado possa ter resultados ainda melhores”, destaca Gerson.

É justamente este o foco que será adotado, com a prospecção de novos mercados, aliado ao reforço do atendimento técnico aos apicultores. De acordo com dados da Sama, a última safra de mel resultou na produção de 20 toneladas do alimento. No município, o mel produzido conta com o  Selo de Inspeção Municipal (SIM) e com o selo do  Sistema Unificado Estadual de Sanidade Agroindustrial Familiar e de Pequeno Porte (Susaf-MT).

“Com a pandemia da Covid-19, aumentou muito a demanda por mel e seus derivados, como o própolis, por exemplo, como forma de as pessoas ampliarem a imunidade do organismo, o que mostra que o mercado está aquecido”, contextualiza Milton, acrescentando que a tendência é de fidelização ao consumo mesmo no cenário pós-pandemia.

O alimento, de alto potencial nutritivo e medicinal, também foi a “liga” para a viabilização de parcerias em Sorriso, como a promovida com o Sindicato Rural, que subsidiou a confecção de caixas de madeira por reeducandos, que foram distribuídas a apicultores e também a unidades escolares; e também com o Corpo de Bombeiros, por meio de uma formação para que os profissionais de segurança possam promover a captura segura das “operárias do mel”, garantindo assim a retirada de colmeias  sem ferroadas para as pessoas próximas e com a garantia de vida para os insetos.