Setembro amarelo é o mês da prevenção ao suicídio.
Oriundo de questões relacionadas à saúde mental, o suicídio é resultado de um agravamento de doenças como depressão e ansiedade, que, se agravadas, podem levar a tentativas de suicídio.
Em todo mundo, cerca de 700 mil pessoas cometem suicídio por ano. Realizar uma campanha de prevenção para evitar que esses números subam é uma preocupação da sociedade. Por conta disso, o setembro amarelo se mostrou uma alternativa de acolhimento e prevenção.
Nesta quinta-feira (11), os profissionais da Vigilância em Saúde Ambiental participaram de uma formação voltada à atualização de conhecimentos sobre a cinomose, doença viral que representa uma ameaça séria para a saúde dos cães e que exige atenção constante da saúde pública. A atividade foi realizada no auditório da CDL e contou com a participação dos agentes de combate às endemias (ACE) e da médica veterinária Flávia Stacke.
Durante o encontro, a médica destacou aspectos importantes sobre o diagnóstico precoce, prevenção, sintomas e cuidados necessários para evitar a propagação da doença entre os animais.
A cinomose é uma doença viral altamente contagiosa que afeta cães, especialmente filhotes e animais com baixa imunidade. Ela é causada por um vírus da mesma família do sarampo humano (Paramyxoviridae). Apesar de não infectar pessoas, pode ser fatal para os animais. Mesmo quando há recuperação, muitos animais podem desenvolver sequelas neurológicas permanentes.
A transmissão acontece por meio de secreções, urina e fezes de animais doentes. Objetos compartilhados, como potes de água e ração, também podem servir de veículo para o vírus.
Segundo a veterinária Flávia Stacke, não existe um tratamento específico contra o vírus da cinomose; os cuidados se concentram no alívio dos sintomas e no suporte clínico. "A vacinação é a forma mais eficaz de prevenção. Os filhotes devem iniciar o esquema vacinal a partir dos 45 dias de vida, com reforços anuais durante toda a vida do animal", frisa.
Principais sintomas
A doença pode evoluir de forma rápida e atingir diferentes órgãos do animal. Os sinais mais comuns incluem:
Febre, apatia e falta de apetite;
Corrimento nasal e ocular;
Tosse e dificuldade para respirar;
Vômitos e diarreia;
Lesões de pele, como o endurecimento do focinho e das almofadas das patas;
Alterações neurológicas, como convulsões, tiques e até paralisia.
“A cinomose é uma doença muito séria, que ainda preocupa bastante os tutores e os profissionais de saúde animal. Essa capacitação nos ajuda a fortalecer o olhar técnico da equipe, compreender melhor os sinais da doença e reforçar a importância da vacinação como principal forma de prevenção. Quanto mais preparados estivermos, mais condições teremos de orientar a população e proteger a saúde dos cães do nosso município”, ressaltou Claudete Damasceno, coordenadora da Vigilância Ambiental.
Alinhamento de trabalho
Além do conteúdo técnico, o encontro também serviu para alinhar os últimos preparativos para o Dia D da Campanha de Vacinação Antirrábica na zona urbana de Sorriso, que será realizado em duas etapas:
13 de setembro: na região Leste da cidade, com cinco pontos estratégicos de imunização;
20 de setembro: na região Central, reunindo 11 locais de atendimento.
Claudete reforça que os encontros de alinhamento são essenciais para garantir que a campanha seja organizada, segura e alcance o maior número possível de cães e gatos.
“Aproveitamos esse momento para manter um olhar técnico mais apurado e a reforçar o nosso compromisso com a saúde animal e humana, além de organizar os últimos detalhes do Dia D, para que a campanha seja segura e bem estruturada”, declara.
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