A formação de hoje é somente a primeira etapa do processo, que será contínuo, adiantou o tenente-coronel Botelho. “Foi uma instrução preliminar sobre como devem agir dentro de um plano de segurança escolar e aproveito para pedir que os integrantes da comunidade escolar, especialmente os pais, respeitem as orientações, tenham paciência, pois os processos implantados serão trazer mais segurança e tranquilidade às famílias”, revelou. Os vigias também aprenderam a manusear equipamentos detectores de metal, que serão adquiridos para integrar a rotina de acesso às unidades escolares.

“Muitos dos vigias que estão aqui hoje já começaram a atuar, mas para algumas unidades, ainda serão contratados estes profissionais, de acordo com o perfil exigido para a função, visto que o ambiente escolar deve ser de paz, união e tranquilidade, para que possa fluir do processo de ensino-aprendizagem”, destacou a secretária de Educação, Lúcia Drechsler.

Ainda ontem (13 de abril), o tema “escola mais segura, pais mais tranquilos, e aluno em sala de aula” também  fez parte de duas reuniões: uma na Prefeitura, para alinhar questões como o monitoramento escolar, e outra na sede do Ministério Público (MP), com a participação de todos os integrantes da Comissão.

Na reunião no MP, os integrantes da Comissão criaram uma rede de proteção à escola, nos moldes das redes já existentes para combater a exploração sexual de crianças e adolescentes e a violência contra mulheres. Basicamente, explicou Botelho, a intenção é, criar um canal de comunicação para auxiliar gestores escolares na tomada de medidas efetivas e eficazes para o acompanhamento de denúncias, assim como a pronta disponibilização das forças de segurança, caso necessário.

Reforço

O 1.º Esquadrão Independente de Policiamento Montado – a Cavalaria --   da Polícia Militar (PM) também veio reforçar, nesta sexta-feira, as ações de ronda em unidades escolares por meio da operação “Segurança Total nas Escolas”.

O trabalho da PM é também reforçado pela Guarda Municipal (GM) e  todas as ações desenvolvidas estão articuladas à Polícia Judiciária Civil (PJC).

 

Como ajudar

Para frear o efeito “contágio”, a PJC inclusive, já vem orientando, em suas redes sociais sobre o perigo de compartilhar mensagens ameaçadoras ou que façam apologia a ataques. Ao espalhar a mensagem, mesmo que na boa intenção, a pessoa acaba reforçando justamente o que ameaçador virtual quer: causar medo.  Este pedido de “não clique no encaminhar”, inclusive, está sendo feito pela Delegacia Especializada de Repressão a Crimes Informáticos (DRCI), com sede em Cuiabá. Além do 190 e do 197, também é possível fazer a denúncia pelo WhatsApp (65) 99973 4429.