“Além de estimular mais pessoas a utilizar o transporte coletivo, a gratuidade da tarifa também está permitindo que as pessoas comecem a usar o ônibus mais vezes, indo de coletivo para fazer uma compra no centro, ir a uma consulta, ou à academia, por exemplo, ou seja, esta opção de transporte está começando a fazer parte da rotina das famílias”, analisa o secretário.
“É nítida a adesão à proposta de utilização do transporte coletivo e o que precisamos é isso, criar uma nova cultura com relação ao transporte, reduzindo assim o volume de veículos nas ruas, o que traz mais fluidez e, principalmente, segurança”, destaca o prefeito Alei Fernandes, acrescentando que outro benefício é a liberação de mais vagas de estacionamento em Sorriso, em especial na região central.
Relembre
A gratuidade do transporte coletivo foi efetivada por meio da lei 3.677, sancionada no dia 29 de abril. A iniciativa está sendo adotada como um teste, para avaliar a adesão da população à utilização do ônibus em sua rotina, e, futuramente, permitir a concessão do serviço.
Por mês, a Prefeitura gastava cerca de R$ 500 mil, com a locação de ônibus, combustível e o pagamento de condutores. Dados da Secretaria de Infraestrutura, Transporte e Saneamento (Sintra), apontam que o valor que era recebido com as passagens, em média R$ 85 mil, não supria nem mesmo as despesas com pessoal.
À época o vice-prefeito Acacio Ambrosini contextualizou a importância da iniciativa. “Ao mesmo tempo que nos deparamos com o baixo retorno com o pagamento das passagens, o que torna inviável uma concessão neste momento, acreditamos que muitas pessoas possam achar caro pagar R$ 3,70 para se deslocar de ônibus, então, pensando no bem maior da comunidade , decidimos propor a gratuidade da tarifa do coletivo, estimulando a adoção desta nova opção, avançando assim em mobilidade e sustentabilidade”.



