No encontro, vários pontos sobre o funcionamento dos CIDESAs foram abordados. A secretária executiva do CIDESA Alto teles Pires, Rosa Maria Frandoloso, pontuou que o Consórcio, criado em 2007, atua em várias frentes. Rosa Maria detalhou que em 2018 o CIDESA voltou a ser fortalecido e desde 2023 conta com atuação decisiva junto aos municípios.

Dentre os serviços destacados por Rosa estão o apoio nos serviços de licenciamento ambiental descentralizado para pequenos municípios; apoio aos serviços de inspeção municipal que tem possibilitado aos pequenos produtores a comercialização de produtos entre os 16 municípios do Alto Teles Pires. Outro campo que o Alto Teles Pires iniciou o atendimento, é no apoio em licitações. “Estamos no processo final de duas licitações para a compra de maquinário”, destaca.

Já o presidente do CIDESA do Vale do Juruena, Paulo Veronese, pontuou que hoje o Consórcio do Vale atua na manutenção e melhoria de estradas. Mas deseja abrir outros caminhos. “Buscamos demais atividades que possam agregar as ações de pequenos produtores”, explica. O CIDESA Vale do Juruena é formado pelos municípios de Juína, Cotriguaçu e Colniza.

Chefe da UTRA, Omar Roberto de Silveira, detalhou que a busca e troca de experiências visa um crescimento coletivo. “Até o momento mapeamos sete consórcios na área de abrangência da UTRA de Sorriso”, diz.

Para Alei o crescimento da região e do Estado como um tudo é uma pauta essencial. “Vejo o CIDESA como uma ferramenta indispensável nesse processo; nós temos a gestão ambiental descentralizada, por exemplo. Mas pequenos municípios não tem como arcar com essa demanda, é preciso muita gente, especialistas, e aqui o CIDESA tem assumido esse papel e fortalecendo a economia local”, frisa. “Ficamos felizes em ouvir as ações de outro consórcio e unir esforços”, completa.

Na reunião com o CIDESA Vale do Juruena, acompanharam o prefeito de Sorriso os secretários Lucas de Oliveira (Agricultura Familiar e Segurança Alimentar) e Clóvis Picolo Filho. “Somos uma região agrícola, vamos juntos pensar políticas públicas para pequenos, médios e grandes produtores”, finaliza Alei.