“Esse equipamento veio através de um pedido que fizemos  ao  Deputado Estadual Carlos  Avalone, que nos atendeu nesta solicitação, e fez gestão junto a Federação das Indústrias do Estado de Mato Grosso (Fiemt) para que pudéssemos ter hoje essas  10 capsulas Vanessa. Solicitamos mais cinco para que possamos ter 15 cápsulas instaladas no Hospital de campanha e na UPA. Isse equipamento vai trazer mais  conforto no tratamento para o paciente e mais segurança aos nossos profissionais que estão na linha de frente”, explicou o prefeito Ari Lafin.

Para o secretário de Saúde Luiz Fábio Marchioro, a cápsula vem para somar no enfrentamento a Covid-19.

“Essa é mais uma alternativa na recuperação dos pacientes internados com Covid-19. Ao invés de usar os respiradores mecânicos que estão escassos no mercado , usamos a cápsula, principalmente quando temos a disposição um estoque de 30 mil litros de ar comprimido. Cada dia buscamos alternativas novas que nos dê suporte para passar esse período tão difícil. A ideia foi trazida pela nossa equipe de enfermagem da UPA e que conquistou seu sucesso após a articulação do Prefeito Ari". disse ele

O equipamento foi desenvolvido através de uma parceria entre a Samel, empresa amazonense do setor de saúde, e o Instituto Transire, que deu origem à cápsula Vanessa, batizada assim como homenagem a uma paciente tratada pelo método e conseguiu se recuperar. A técnica, inspirada no capacete do tipo hood tem como objetivo limitar a dependência dos respiradores de forma barata e acessível.

A cápsula Vanessa  é bem ser mais simples, e foi projetada com  armação de canos de PVC coberta com uma tenda de vinil, e uma ventoinhas com filtros antivirais e antibacterianos para permitir a circulação do ar com o exterior com mais segurança e para dispersar o gás carbônico do interior, mantendo um maior nível de oxigenação. O uso dessas ventoinhas também cria um ambiente de pressão negativa no interior da cápsula, permitindo que os aerossóis não escapem quando o zíper é aberto pelo médico ou enfermeiro para realizar qualquer procedimento no paciente.

O coordenador da Atenção Especializada Matheus Freiria, explicou que o uso da cápsula Vanessa protege os servidores e pode evitar a intubação.

“ O paciente que esta dentro da cápsula sofre uma pressão negativa de ar, com isso ofertamos mais oxigênio com uma riqueza maior, fazendo com  que a oxigenação do pulmão seja mais abundante, e a expansão pulmonar seja maior também, evitando ao máximo  a evolução para Intubação Orotraqueal, que é bastante invasiva”, explicou ele.

As cápsulas já estão sendo montada e deverá estar disponível para uso ainda nesta quarta-feira no Hospital de Campanha e na Unidade de Pronto Atendimento 24h (UPA).