De acordo com o secretário, esses dados são fundamentais para que Sorriso possa se organizar para a imunização. “Antes da vacina ser efetivamente disponibilizada e aplicada, sabemos que há todo um protocolo a seguir: há um plano de imunização detalhado com o público alvo de cada etapa da vacinação e também há situações como prazos, datas e locais de retirada das vacinas e insumos pelos municípios”, explica.

Por outro lado, Marchioro acrescenta que também já informou as esferas estadual e federal sobre a capacidade técnica de Sorriso. “Temos uma rede de imunização totalmente preparada com estrutura física e pessoal técnico capacitado para aplicar as doses; também dispomos de refrigeradores apropriados para receber o quantitativo de doses que esperamos ser enviado para cá”, salienta.

E enquanto a vacina não for disponibilizada, o secretário destaca que a população deve continuar tomando medidas protetivas. “Continua sendo essencial que todos sigam as medidas preventivas como a lavagem frequente das mãos, o uso da máscara, do álcool 70% e evitar aglomerações”, diz.

Outro pedido do secretário é quem apresentar sintomas, procure imediatamente o Hospital de Campanha (HC). “Nosso hospital está aberto 24 horas; temos profissionais, medicamentos e equipamentos à disposição. Nosso município buscou ofertar à rede profissionais capacitados, equipamentos como a cápsula Vanessa, o BiPAP, o kit de tratamento à Covid; nossa equipe está treinada para atender e realizar visitas domiciliares aos pacientes para acompanhamentos; disponibilizamos um hospital municipal exclusivo para tratar casos de Covid-19; realizamos convênio com clínicas especializadas para disponibilizar a realização de tomografias em qualquer momento, por isso destacamos tanto a importância de procurar auxílio nos primeiros sintomas, pois o tratamento precoce salva vidas”, pontua.

Marchioro acrescenta que o número de atendimentos no HC voltou a crescer. “Nesta primeira semana de janeiro registramos uma média diária de 200 atendimentos/dia. Contudo, diminuímos o número de internações em UTI’s. Estamos conseguindo tratar as pessoas no HC e isso se deve à procura do serviço de saúde nos primeiros sintomas. Então pedimos que quem tiver suspeita ou contato com infectados, nos procure”, finaliza.