A Secretaria da Cidade realiza no
próximo dia 8 de dezembro uma audiência pública com o tema “Revisão do Plano
Diretor de Desenvolvimento Urbano”. O evento terá início às 19 horas, no plenário da
Câmara de Vereadores. O responsável pela pasta, Leonardo Zanchetta, frisa a importância de toda a população participar do evento. "Estamos construindo um modelo conjunto e a participação social é fundamental nesse sentido", disse.
Até o momento, cinco reuniões foram
realizadas para discutir a revisão do Plano Diretor. A primeira foi na Câmara
de Vereadores, específica com os legisladores. A segunda, também na Câmara,
estendeu a discussão com loteadores, proprietários de imobiliárias e
profissionais da construção civil. Na terceira, a equipe da Secretaria da
Cidade apresentou o estudo para a comunidade jurídica, no Fórum. O quarto
encontro contemplou integrantes da Associação Comercial e Empresarial de Sorriso
(ACES), e o último encontro reuniu os associados da Câmara de Dirigentes
Lojistas.
Conforme o secretário, a discussão permeia a área de expansão urbana, bem como a
definição das áreas de interesse ambiental dentro do perímetro urbano de
Sorriso. “Nosso perímetro urbano total é de 23.689,02 ha, desse total, apenas
15% da área está urbanizada, o que equivale a 3.592,13 ha. Do total geral,
temos 78% da área disponível para expansão urbana, que são 18.449,43 ha”,
explicou. Zancheta detalhou ainda que no momento 609 ha correspondem a
loteamentos em execução, que somam 3% da área total e 4% do total, equivalente
a 1.038 ha, constam como loteamento em análise.
O município também conta com 57.632
lotes, destes, 23.294 estão edificados, 13.624 são lotes existentes vagos,
10.998 lotes estão em processo de implantação, restando ainda 10.076 lotes a
ser implantados.
“Ao apresentarmos e debatermos esses
dados com a sociedade, pontuamos as necessidades relativas à estrutura urbana
do município. Precisamos nos adaptar e projetar o município para uma nova
realidade – a realidade do amanhã e, para isso, levamos em conta todos os
custos de manutenção também”, destacou Zanchetta. Um dos exemplos dessa
preocupação é a apresentação dos custos de manutenção da malha asfástica,
constante no estudo.
Outro ponto em análise é a promoção
do adensamento da Zona Central, com a permissão para construção de prédios com
até 12 andares. Já para o entorno da Área Verde, a faixa de adensamento
prevista é para edificações de até oito andares. “Nossa intenção é deixar a
cidade menos “espraiada”, concentrando e focando em novos empreendimentos nas
áreas já existentes”, salientou o secretário.
Além do Plano Diretor, o secretário
detalhou que também está em discussão o Plano de Mobilidade Urbana. “Estamos
analisando a intervenção de vias e a transformação de algumas em vias de mão
única. Tudo isso está sendo realizado em conjunto com a sociedade”, disse.
A proposta revisada do Plano Diretor,
tem entre os principais objetivos promover o fluxo e a utilização da Zona
Central da cidade, diminuir o tráfego de veículos de uma ponta à outra e
estimular a construção de novos edifícios residenciais/comerciais.