Em janeiro foram 51 confirmações de dengue, uma com sinais de alarme; já em relação à chikungunya, foram 48 confirmações em janeiro e uma em fevereiro. Não houve registros de zika. O bairro com o maior registro de dengue foi o Centro com seis casos; o Bela Vista contabilizou o maior foco de chikungunya com 13 casos. Nos demais locais foram situações com um ou dois casos.
No comparativo, em janeiro de 2024 foram 19 casos de dengue e em fevereiro, 80; no período (01/2024) também houve um registro de zika em janeiro e dois casos de chikungunya, sendo um em janeiro e outro em fevereiro.
A queda nos casos da dengue foi comemorada pela equipe do Cievs. Contudo, acendeu o alerta para a mudança de cenário com a presença de casos de chikungunya já no início de 2025 já que em 2024 a elevação de casos de chicungunya foi em março com o maior pico de casos positivados em maio quando foram 784 registros.
Desde o início do retorno de exames positivos para chicunkunya, no ano passado, o Centro vem destacando a importância da vigilância contínua e do diagnóstico preciso para o controle da incidência de doenças febris como as arboviroses. Diferente de outras enfermidades, a chikungunya apresenta um desenvolvimento com duas fazes: uma fase aguda, logo da contaminação e uma fase crônica cujos sintomas podem se alastrar por até 90 dias ou mais.
Ainda, de acordo com dados do Ministério da Saúde, a chikungunya age de formas diferentes em cada corpo e cada um de nós reage também diferente: há pessoas que não sentem nada ou uma leve dor de cabeça, mal-estar, mas há quem sinta muita, muita dor.
Por isso mesmo a recomendação é evitar a contaminação e para isso não há fórmulas milagrosas: é necessário eliminar criadouros do Aedes aegypti. Hoje os principais problemas identificados pela equipe da Vigilância Sanitária são a água servida, aquela oriunda de esgoto doméstico ou empresarial e a sujeira nas bocas de lobo.
Procura nas unidades de saúde
Caso suspeite ter contraído ou apresente sintomas de qualquer uma das arboviroses, a recomendação é procurar uma Unidade Básica de Saúde (UBS). É lá que a população recebe o atendimento clínico e a orientação correta sobre como agir.
Cuidando de casa
E vale sempre lembrar que cada um precisa cuidar do espaço onde vive ou trabalha. E para isso, é necessário evitar acúmulo de lixo, que além do Aedes aegypti também pode esconder animais peçonhentos como cobras, ratos, aranhas, escorpiões, dentre outros.
Denúncias
E para quem identificar situações com criadouros ou com suspeita, água servida descartada na rua, descarte de lixo em locais inapropriados, a recomendação é procurar a equipe técnica. Denúncias também podem ser realizadas via Ouvidoria pelo 150 ou ainda pelo aplicativo da Vigilância Sanitária via Unidade Sentinela que atende pelo número (66) 99600-1462.
Reveja algumas dicas da equipe para pôr em prática em casa e no trabalho:
✅ Retire os pratinhos nos vasos de plantas e faça furos nos vasos para vazar a água;
✅ Coloque terra ou areia até a borda nos vasos;
✅ Mantenha a caixa d’água fechada;
✅ Retire as embalagens plásticas ou celofane usados em flores e arranjos naturais e de plástico;
✅ Não deixe recipientes como copos, garrafas, embalagens ou sacos plásticos pelo quintal;
✅ Descarte o lixo somente em lugares adequados – essa dica vale para quando você estiver na rua também;
✅ Verifique a situação das calhas de sua residência;
✅ Use repelentes; cuide-se.
E para dar aquela mãozinha na limpeza do quintal, a Prefeitura oferta o serviço de coleta de resíduos sólidos - confira aqui o calendário de 2025; em que são recolhidos móveis e eletrodomésticos velhos e inservíveis; assim como restos da limpeza de jardins que incluem folhas e restos vegetais que podem servir como criadouro de insetos e animais peçonhentos, como a grama quando é cortada.