A construção do asfalto na MT 488, trecho que liga Sorriso a Tapurah, foi discutida ontem (31), em uma reunião com a participação dos prefeitos Ari Lafin, de Sorriso e Iraldo Ebertz, de Tapurah. O encontro também contou com a presença dos produtores da Associação dos Beneficiários da MT 488 e da Associação de Produtores Pontal do Verde.

Conforme Lafin, o trecho entre os dois municípios é de 96 quilômetros e Tapurah já iniciou a pavimentação. Até o momento, seis quilômetros do projeto inicial, fixado em dez quilômetros, foram asfaltados pelo município vizinho. “Nossa intenção agora é montar um grupo de trabalho para levantamento de projetos e de recursos para que possamos iniciar os trabalhos em Sorriso, indo ao encontro de Tapurah”, explicou o prefeito.

O secretário da Cidade, Leonardo Zanchetta, detalhou que os projetos iniciais contemplam o levantamento topográfico e as sondagens geotécnicas. “A comissão irá se reunir nos próximos dias para discutir esses projetos, a forma de trabalho e as viabilidades financeiras para a execução da pavimentação”, frisou. “Entre os itens que precisam ser levados em conta, está a melhoria do percurso inicial, que, automaticamente gera economia na obra rodoviária”, acrescentou.

Para o prefeito Iraldo Ebertz, a pavimentação entre os municípios irá gerar conforto, segurança, qualidade de vida, redução dos custos de transporte tanto para o escoamento da produção, quanto para aquisição de implementos e produtos agrícolas. “E a valorização patrimonial das propriedades”, disse.

Além de discutir a ligação Sorriso/Tapurah, o encontro também debateu a possibilidade do asfaltamento de todo o trajeto da MT 488, ligando Sorriso/Tapurah/Nova Maringá e Campo Novo do Parecis. “Em um traçado inicial, que nos foi apresentado na reunião de hoje, esse trecho é de 308 quilômetros”, ressaltou Lafin. “Acreditamos ser fundamental essa obra. Além do acesso via asfalto às BRs 163 e 242, que facilitaria a escoamento da produção agrícola, temos certeza de que com a via asfaltada a população terá outros benefícios, como maior agilidade quando da necessidade da rede hospitalar”, finalizou.