Conforme o vice-prefeito, Gerson Bicego, cerca de 15 famílias têm sua renda oriunda da coleta realizada no Depósito. Conforme o gestor, gradativamente a Prefeitura passará a parar de receber os resíduos que hoje são encaminhados ao depósito e o material terá destinação ambientalmente correta realizada pela iniciativa privada.

“Nossa conversa foi para orientar e acalmar esses trabalhadores, sabemos que a informação do fechamento gera incerteza a todos e por isso estamos conversando com todas as categorias de alguma forma envolvidas nesse processo”, explica o vice-prefeito. “Vamos trabalhar para realocar todos as pessoas que atuam diretamente na reciclagem lá no depósito; nenhuma família ficará desamparada”, reforça.

Gerson destaca que o DMEG é um espaço organizado com controle de entrada e saída. “E hoje o que mais nos preocupa são as pessoas que atuam diretamente lá, por isso nossa conversa”, reforça. Além dos catadores, o Executivo já conversou com empresários donos de empresas de coleta de entulhos e podadores de árvores, por exemplo.

O prefeito Ari Lafin pontua que a atual área do DMEG não é ambientalmente sustentável por ter muitas propriedades no entorno, ser muito próxima ao centro urbano. “Temos um compromisso om o Ministério Público para rever isso”, explica.

O secretário de Obras e Serviços Públicos, Milton Geller, e a equipe do Eco Sorriso também acompanharam a reunião de hoje, reafirmando o compromisso de realizar a mudança de forma gradativa.

Sustentabilidade

Segundo o vice-prefeito, Gerson Bicego, o serviço direto com a iniciativa privada deve ter início ainda no primeiro semestre de 2023. “Até lá dá tempo para nos organizarmos”, diz. O gestor explica que todo o trabalho de reciclagem será feito pela própria empresa coletora. “Por exemplo, a madeira deverá ser transformada em cavaco para reuso; o entulho em pedra brita; todo o material possível para reuso será aproveitado”, finaliza.