Com apoio de terceiros, a instituição conseguiu viabilizar as melhorias necessárias e, nos próximos dias, os conselheiros do CMCDA devem vistoriar a sede da instituição, para então dar sequência ao processo de credenciamento.

“De maneira direta, fiz questão de contribuir com esta instituição, sei da importância destes atendimentos e estamos unidos para viabilizar uma solução definitiva”, afirmou a primeira-dama e secretária da Mulher e da Família, Mara Fernandes, complementando que compreende o trabalho do CMDCA e sua soberania na tomada de decisões.

“Não vamos medir esforços para que as atividades continuem, dentro de todas as regras necessárias”, destacou o prefeito Alei Fernandes na abertura da reunião. A juíza da Vara da Infância e da Adolescência, Emanuelle Navarro Mano, explica que as instituições precisam estar atentas a todas as regras impostas pela legislação e o registro junto ao CMDCA é válido por quatro anos. “Os dois entes, tanto o Conselho, quanto a instituição, precisam estar atentos”, reiterou.

Para subsidiar despesas emergenciais da instituição, a Câmara de Vereadores deve efetuar a devolução de R$ 150 mil do duodécimo. “Me comprometo a conversar com os demais vereadores para que este recurso possa sanar, temporariamente, as despesas da Sonho Meu”, afirmou o vereador Wanderley Paulo.

No próximo mês, o CMDCA deve lançar um novo edital para que instituições possam se cadastrar para receber recursos via Fundo, que é abastecido com repasses do Imposto de Renda e do Tesouro Municipal. Neste caso, o edital é específico para o serviço de equoterapia e, se a Sonho Meu já estiver credenciada, poderá participar do processo.

“Todo o trabalho é feito de maneira integrada, com a participação efetiva de todos os conselheiros, representantes do poder público e da sociedade civil organizada, com cumprimento rigoroso da legislação, sempre com o foco no garantia de direitos das crianças e dos adolescentes”, informou o presidente do CMDCA, Renato Ferreira.

As mães presentes à reunião destacaram a importância da instituição para o atendimento de crianças e adolescentes dentro do Transtorno do Espectro Autista (TEA). Idealizadora e uma das representantes da instituição, Joeli Gomes Machado, a “Jô da Equoterapia” destacou que a instituição está buscando profissionalizar a gestão, de forma a garantir o cumprimento de todas as condições necessárias ao credenciamento, bem como à busca de recursos. “Estamos conversando com deputados e com um grupo de empresários locais, que nos trouxeram ótimas ideias para melhorarmos a captação de recursos”.