Garantir um monitoramento amplo e abrangente nas 24 horas do dia de todos os prédios públicos, com otimização de recursos e evitando expor trabalhadores a uma função de risco. De forma sintética, é este o objetivo central do processo licitatório para registro de preço para uma futura ou eventual contratação de empresas especializadas na aquisição e implantação de circuito fechado de câmeras e monitoramento (alarmes e sensores) para todas as unidades ou repartições da Prefeitura de Sorriso.
A entrega de propostas, que estava programada para o dia 6 de fevereiro, será postergada, justamente para que este tema possa ser discutido entre os vários setores da sociedade organizada. Um dos primeiros debates será promovido pelo Conselho Municipal de Desenvolvimento Socioeconômico (Condes), que está sendo reativado e deverá se reunir em breve. “Vamos explicar com detalhes os meandros do processo licitatório e de que forma esse sistema trará benefícios definitivos para toda a sociedade”, afirma o prefeito de Sorriso, Ari Lafin.
“Como a modalidade escolhida para este processo é o registro de preços, não há obrigatoriedade alguma de se adquirir todos os equipamentos de uma única vez, e certamente, esta aquisição de equipamentos garantirá uma economia para os cofres públicos de forma definitiva, visto que os equipamentos não serão alugados”, explica o secretário de Fazenda, Sergio Kocova.
De forma global, o valor estimado para este processo é de R$ 4.690.653,39. “No entanto, esta mesma modalidade prevê que, respeitando-se o padrão de qualidade dos equipamentos, ganhará o processo a empresa que apresentar os preços mais atrativos, podendo, por exemplo, baixar para R$ 3 milhões ou até menos”, complementa o secretário, lembrando que os custos com a contratação de vigilantes para todas as repartições públicas chega a este patamar anualmente. “Se fizermos as contas levando-se em consideração quatro anos, por exemplo, a economia será de cerca de R$ 12 milhões, que podem ser investidos em obras que tragam benefícios a toda a população”, reforça.
A realocação para estes profissionais, que são contratados por meio das cooperativas, também fará parte de um planejamento, seja para estimular a contratação por outras empresas ou mesmo para viabilizar a oferta de cursos de qualificação para outros setores de atuação. “Todo este processo, se realizado, será promovido de forma gradativa e levando em consideração todos estes aspectos”, destaca Lafin.
O gestor lembra ainda que este projeto não tem relação alguma ao de monitoramento nas ruas e avenidas do município, que foi conduzido e encerrado na gestão passada. "Este trata compra de equipamentos para monitoramento dos prédios públicos e não da contratação de um serviço de monitoramento das vias urbanas”.