Coordenado pela equipe de Ações Estratégicas do Programa de Erradicação do Trabalho Infantil (AEPETI), o programa teve duração de oito meses, com início em abril e encerramento em novembro. Durante o período, os jovens formandos receberam aulas prática e teóricas com temáticas relativas ao mundo do trabalho; além de oficinas de informática, educação física e teatro realizados por profissionais habilitados.
Presente no evento, o prefeito Ari Lafin, pontua que a meta do programa é que todos os jovens passem por entrevista de emprego e conquistem sua vaga no mercado de trabalho, com contrato de trabalho formal e legalizado. “O trabalho da Assistência Social está concentrado em não “dar as coisas”, mas ensinar a conquistar, a batalhar pelo emprego, pela formação e qualificação profissional, pela melhoria significativa na qualidade de vida de cada um”, diz.
E não só os jovens estão de parabéns. Para que tudo fosse possível, houve apoio direto do Serviço Nacional de Aprendizagem Comercial (Senac), Serviço Brasileiro de Apoio às Micro e Pequenas Empresas (Sebrae), da Associação estudantil de Sorriso (AES) que aturam como escolas profissionalizantes. Além deles, 26 empresas sorrisenses abriram suas portas para que os jovens pudessem ter a formação e contato prático com o mundo do trabalho.
“Nosso agradecimento a todos as famílias que nos confiram suas filhas e filhos; as escolas que participaram das formações e as empresas que abriram suas portas para que esse momento se tornasse realidade”, ressalta Jucélia.
Os jovens formandos integram as turmas do CRAS Praça Ceu, CRAS São Domingos, CRAS São José, CRAS Vitória Régia e Mãezinha do Céu.
Vale lembrar que em Sorriso, o programa passa pelas seguintes etapas: 1) inscrição das famílias e jovens que desejam participar do Programa; 2) capacitação dos jovens inscritos; 3) sensibilização e parceria com empresas locais; 4) encaminhamento para processos de seleção de emprego de acordo com perfil solicitado pela empresa; 5) certificação dos jovens e premiação das empresas parceiras com o SELO "Empresa Legal Amiga do Aprendiz" e 6) o acompanhamento desse jovem na pós contratação.