Conforme Márcio, o encontro tratou sobre alternativas para fortalecer o desenvolvimento da cadeia apícola do Município e também de forma regionalizada. “O mel tem a possibilidade de duas colheitas ao ano: uma em maio e a outra em agosto, no alto do período da estiagem quando geralmente é ainda mais doce; é uma cultura em que não há necessidade diária de cuidados ou de muitos investimentos e tem a possibilidade de ser conciliada com outras atividades como o cultivo de hortifrútis ou a produção de leite”, destaca.

“A pandemia da Covid-19 aumentou muito a demanda por mel e seus derivados, como o própolis, por exemplo, como forma de as pessoas ampliarem a imunidade do organismo, o que mostra que o mercado está aquecido”, acrescenta Niki Nelson.

Neste ano, o Município colheu cerca de 27 mil quilos de mel; destes 17 mil produzidos pelos integrantes da Associação dos Apicultores de Sorriso e 10 mil quilos pelos integrantes do VitaMel+. A intenção é unir esforços. “Continuaremos dando total apoio aos produtores agrícolas e ao homem do campo para ampliar a produção”, afirma Lidenor Bacca.

No Município, o mel produzido conta com o Selo de Inspeção Municipal (SIM) e com o selo do Sistema Unificado Estadual de Sanidade Agroindustrial Familiar e de Pequeno Porte (Susaf-MT).

Conforme o secretário-adjunto da Sama, Márcio Kuhn, a intenção do Município é dar continuidade ao processo de integração da atividade apícola ao agronegócio, reforçando parcerias e ampliando articulações com diversos setores. Interessados podem procurar a Sama de segunda a sexta-feira no horário das 7 às 13 horas para mais informações.