Com o objetivo de dar visibilidade à questão e debater a importância do enfrentamento à violência, a capacitação tratará temas como “Família, infância, educação, carinho e cuidado” e “Consequências no desenvolvimento da criança e do adolescente vítima de violência sexual”. Para abordar essas questões, o evento contará com a presença da psicóloga do Tribunal de Justiça do Estado de Mato Grosso (TJMT), Roseli Barreto Coelho.

A capacitação é voltada para profissionais das secretarias municipais de Assistência Social, Saúde e Saneamento e de Educação e Cultura, e das entidades não governamentais que atendem crianças e adolescentes. A programação terá início às 7h, com intervalo para as almoço e retorno às 13h, com explanação sobre a Rede de Proteção Espaço Seguro. O evento está programado para encerrar às 17h.

Hoje (17), equipes da Secretaria de Assistência Social e do Conselho Municipal dos Direitos da Criança e do Adolescente (CMDCA) farão Pit Stop em quatro pontos da cidade, às 17 horas, com entrega de mudas de girassóis, pois o símbolo da campanha é uma flor amarela. Um vídeo institucional também estará nas redes sociais, abordando a Campanha do 18 de Maio, intitulada Faça Bonito – Projeta nossas crianças e adolescentes. 

De acordo com a secretária municipal de Assistência Social, Jucélia Ferro, a intenção das ações é fortalecer ainda mais as medidas de proteção, sensibilizar, informar e convocar toda a sociedade para a luta em defesa dos direitos de crianças e adolescentes. “Essa capacitação visa orientar sobre a importância de identificar os sinais de mudança no comportamento das crianças e adolescentes que possam estar sofrendo abuso sexual e os efeitos negativos que essa situação pode causar na vida das vítimas”, diz a gestora, lembrando da importância da conscientização e orientação da sociedade contra o abuso ou exploração infanto-juvenil.  

Jucélia destaca ainda a importância da denúncia, caso haja suspeita de exploração. “Além de poder buscar os CRAS e CREAS para receber apoio, as famílias podem denunciar o abuso contra crianças e adolescentes através de diversos canais, como o “Disque 100”, Conselho Tutelar ou polícias Civil e Militar. Sempre que houver a suspeita, esse crime deve ser denunciado”, frisa.