Segundo a secretária de Assistência Social do município, Jucélia Ferro, ainda não há uma política específica, seja estadual ou federal, para o atendimento a estrangeiros. “Nosso trabalho junto a estes migrantes tem sido conduzido da mesma forma como fazemos sempre, com foco na acolhida inicial, e no subsídio das condições básicas para que cada pessoa possa adquirir autonomia econômica por meio da reinserção no mercado de trabalho”, aponta a gestora, acrescentando que os estrangeiros acolhidos já saíram por conta própria da Casa do Oleiro e, se algum empresário tiver demanda por mão-de-obra e quiser oferecer uma oportunidade, pode buscar informações sobre estes migrantes junto ao CREAS, pelo telefone 3544 9683.
Ainda no ano passado, a Semas reforçou, por meio de campanha, a importância de não se dar esmolas às pessoas em situação de rua, mas sim entrar em contato com o CREAS pelos telefones 3544 9683, 3545 1577 ou pelo Disque 100.
Além do trabalho de abordagem, acolhimento e triagem feito pelo órgão, várias instituições também oferecem amparo para pessoas que estão de passagem pelo município, como a Casa do Oleiro, o Centro de Acolhimento Porto Seguro, a Casa Vó Rita (Casa Leão de Judá), e a Casa de Apoio Santa Maria, entre outras. Então, se houver a intenção de ajudar financeiramente pessoas que estão em situação de rua, o ideal é destinar as doações para estas instituições filantrópicas.