Ofertar mais vagas escolares para atender à crescente demanda do município. Mais uma vez, a preocupação com a educação foi tema de uma reunião, na manhã de hoje (21), entre o prefeito de Sorriso, Ari Lafin; o vice, Gerson Bicego; o diretor da Escola Municipal São Domingos, David dos Santos Nascimento; a secretária municipal de Educação e Cultura, Lúcia Korbes Drechsler; e o vereador Dirceu Zanata.
O diretor da Escola São Domingos veio até o gabinete para falar sobre o projeto de uma nova unidade escolar na região Leste do município. Atualmente, a Escola São Domingos atende com o Ensino Fundamental (4.º ao 8.º ano) 750 crianças nos dois turnos. A estrutura que foi projetada para a nova escola permite o atendimento de até mil alunos nos dois turnos, com um custo de cerca de R$ 8 milhões. “Nossa demanda é muito grande na região e, diante disso, a equipe técnica da Secretaria da Cidade elaborou um projeto que atende toda a nossa necessidade, com base no padrão Seduc”, destaca o diretor.
A secretária de Educação e Cultura do município, Lúcia Korbes Drechsler aponta que a construção de uma nova unidade na região, além de ofertar mais vagas para o Ensino Fundamental, também abre vagas para a Educação Infantil, em que há filas de alunos à espera de atendimento. “O prédio que hoje abriga a Escola São Domingos, depois de passar por uma reforma, pode se transformar em um Cemeis (Centro Municipal de Educação Infantil de Sorriso), o que contribui diretamente para a redução da fila de espera e vai permitir que mais crianças tenham acesso à escola em seus primeiros anos de vida, o que contribui de forma muito positiva para sua formação intelectual e social”.
O grande entrave para que o projeto saia do papel e possa atender à região, que ganhou um novo loteamento e em breve deve receber mais moradores, é a fonte de recursos para a obra. “Sabemos da grande dificuldade econômica enfrentada pelas esferas estadual e federal, portanto não há como esperar que venham recursos para esta unidade por estas vias”, analisa o prefeito, explicando que o município apresentou duas soluções para isso: a venda imóveis ou um financiamento junto à Caixa Econômica Federal. Para tanto, o município depende da autorização do legislativo para dar andamento ao processo.
“Sou egresso da Câmara de Vereadores e sei o quanto o legislativo é importante neste processo de tomada de decisões que tragam resultados efetivos para a população, e, tenho certeza que poderemos contar com o apoio dos vereadores nesta ação que trará impactos diretos em uma das áreas que mais demandam atenção do poder público, que é a educação”.