O Núcleo Integrado de Fiscalização (NIF) da Prefeitura de Sorriso autuou e apreendeu parte das mercadorias de um vendedor ambulante que estava com o produto exposto na esquina das Avenidas Brescansin com Blumenau. A ação foi por volta das 23h30, no último sábado (26).

O coordenador do NIF, Reinaldo Nunes, pontua que as medidas foram tomadas porque o vendedor não havia pago a taxa que permite à vendedores ambulantes a comercialização no município. A taxa no município é de R$ 1.014,00. “Realizamos a abordagem e o senhor estava sem a documentação necessária”, detalha o coordenador. Nesse caso, foi aplicado o auto de infração do valor de R$ 2.268,00 e também outro auto, no valor de R$ 1.500,00, devido à obstrução do passeio público pelas mercadorias. “O proprietário já nos procurou no início dessa manhã (28) e já retirou as guias das taxas para regularizar a situação e retirar a mercadoria”, explica Nunes.

O secretário de Fazenda, Sérgio Kocová, ressalta que ao chegar ao município, vendedores ambulantes devem procurar imediatamente o departamento de Tributação da Prefeitura Municipal para emitir a taxa para vendas ambulantes. “É mais barato trabalhar de maneira correta. Então, nossa orientação é que venham até a Prefeitura e quitem as taxas para atuar no município”, pontua.

Kocová acrescenta que “entendemos todos os comerciantes tem despesas com impostos, funcionários, manutenção de imóveis, entre outros. Então quando realizamos a cobrança da taxa para ambulantes, buscamos ser economicamente justos com todos”, finalizou.

Para o presidente da Câmara dos Dirigentes Lojistas (CDL) local, Paulo Silvestro, essa é uma forma correta de trabalhar. Paulo destaca que “não estamos nos referindo ao comércio ambulante que recolhe suas taxas junto ao município e que está autorizado a trabalhar. Nossa preocupação é com relação á empresas de outras localidades que se instalam em pontos diferentes da cidade comercializando produtos como cofres, sofás, enxovais, dentre outros de forma clandestina, em detrimento da classe empresarial que trabalha de acordo com as normas”, opina Silvestro.