“Precisamos de investimentos, precisamos expandir o serviço e não retroceder”, complementou o Mascarello. Assim como ele, o presidente da Câmara de Dirigentes Lojistas, Jeferson Portella, também endossou a necessidade de “segurar” a Agência em Sorriso e melhorar o serviço prestado na unidade. “Tem como mapear quantos atendimentos de Sorriso são feitos em outas unidades?”, questionou o líder, acrescentando que vai acionar representantes da FCDL, a federação que congrega as CDLs do Estado para também intervir pela causa.

Reivindicações reunidas, argumentos ouvidos. Agora o trabalho é fazer a ponte com o Governo do Estado. É isso que o prefeito Ari Lafin fará amanhã (quarta-feira, 1.º de março), às 10h. Em Cuiabá, o prefeito buscará, junto ao secretário de Estado de Fazenda, Rogério Gallo, confirmar se o Governo tem intenção de retirar o ponto de atendimento em Sorriso e também argumentar, não só pela permanência, mas pela necessidade de reforço da estrutura.

“Somos a terceira economia do Estado e o quinto Município em população”, argumentou o gestor, reforçando o dinamismo da economia de Sorriso. “Assim como na questão do CRS, estamos unidos e precisamos agir com unidade e agilidade para garantir que Sorriso não perca instituições do Estado que são indispensáveis para que possamos continuar crescendo de maneira sustentável”, lembrou o gestor.

Também integraram a reunião de hoje o vereador Diogo Kriguer, os secretários Hilton Polesello (Governo), Ivan Oliveira (adjunto de Governo), Miraldo de Souza (adjunto de Fazenda), o representante do Departamento de Tributação, Marcos Aurélio Santos Silva, o procurador jurídico Daniel Melo, além de demais representantes da ACES e de contadores.

Relembre:

No fim de janeiro, o Governo do Estado chegou a anunciar o fechamento do Centro de Ressocialização de Sorriso (CRS). Graças ao empenho do Executivo, do Legislativo, e da sociedade civil organizada, foi possível sensibilizar o Governo do Estado para a necessidade de permanência da unidade no Município.