Entre as demandas trazidas pelos feirantes, estão; a substituição da cobertura da estrutura física, o que inclui o telhado, parte elétrica e demais componentes, pintura, revisão preventiva do Projeto de Segurança Contra Incêndio e a manutenção da estrutura física. Inicialmente, o projeto foi orçado em R$ 700 mil.
“Por mais eficientes que sejamos, um processo licitatório é sempre um processo licitatório. No entanto, como existem algumas demandas que necessitam de certa urgência, nesta tarde já enviaremos uma equipe Secretaria de Obras e Serviços Públicos para realizar as manutenções”, assegurou Ari Lafin.
O gestor aproveitou a ocasião para atualizar os feirantes sobre o andamento do processo judicial que busca o desmembramento de parte do terreno, bem como a regularização do espaço.
Em 1998, o Município cedeu parte da área para a edificação da antiga Escola Estadual Mário Spinelli, onde atualmente funciona a 10ª Companhia Independente de Bombeiro Militar (CIBM).
Como a área de parte da Feira Central não foi desmembrada, a Administração Municipal oficializou o Estado solicitando o retorno do espaço para o domínio do Município.
“Não podemos corrigir aquilo que foi feito lá no passado, mas assumimos o compromisso de corrigir quaisquer equívocos e sanar definitivamente o problema”, complementou Lafin ao reiterar que “tão logo a área seja regularizada, a Prefeitura firmará um termo de cessão de uso para que a associação possa gerir e administrar o espaço, semelhante aqueles formalizados junto aos comerciantes que fazem uso dos quiosques da Praça da Juventude”.
“Até lá manteremos o diálogo a fim de assegurar que os feirantes, assim como os frequentadores do espaço, tenham a comodidade necessária para comercializarem seus produtos”, disse.
“É como disse ao prefeito [Ari Lafin]. Nossa maior preocupação é com o bem estar e a segurança dos frequentadores da feira. Trouxemos a demanda e, mais uma vez, estamos sendo ouvidos. Isso é muito bom porque demonstra que tanto o prefeito, quanto o secretário Hilton Polesello são cientes da importância da feira para impulsionar a economia local”, avaliou o presidente da AFESO, Ivan Carlos Santi, ao qual estão associados 68 feirantes.
“Esses comerciantes estão no local há mais de 20 anos. São pequenos empreendedores, produtores da agricultura familiar e trabalhadores autônomos que retiram dali seu sustento. Diante disso, nada mais justo que eles tenham o apoio do Poder Executivo para dar continuidade nessa cadeia tão importante para nossa subsistência”, complementa o secretário de Governo, Hilton Polesello.