“Nossos alunos aprenderam sobre as espécies de abelhas, sua anatomia, comportamento na natureza, bem como tiveram acesso aos produtos que podem ser extraídos em seu habitat. Foi uma experiência muito produtiva”, avalia a diretora da instituição de ensino, Solange Cruz de Barros.

A gestora ressalta que a iniciativa de convidar a equipe do programa VitaMel surgiu diante da impossibilidade de promover uma visitação in loco o que poderia, de certa forma, comprometer a segurança dos pequeninos.

“Eles [VitaMel] conseguiram criar um ambiente realista com todos aqueles objetos e equipamentos. Claro, que sem a presença de abelhas”, assinala.

O coordenador do programa, Niki Nelson, afirma que alguns alunos já estavam familiarizados com o tema, no entanto, a maioria ficou surpresa ao saber que, além do mel, a apicultura também é responsável pela extração da própolis, pólen, cera, geleia real e o veneno das abelhas que podem ser usados para o tratamento de doenças como artrite, nevrites, traumas, cicatrizes, tendinites, doenças oftalmológicas, entre outras.

Um dos momentos mais aguardados da palestra, os alunos puderam manusear um favo de mel recém-colhido.

“Os olhinhos deles brilharam quando viram o favo de mel in natura. A maioria das crianças conhecem o mel apenas das prateleiras do mercado. As informações transmitidas por meio das palestras servem para esclarecer, contribuir no processo de aprendizagem de nossas crianças e adolescentes”, observa Niki Nelson.

Em junho, a equipe do programa VitaMel levou o ciclo de palestras para dezenas de alunos do 1º ao 3º do ensino médio da Escola Estadual 13 de Maio.

Sobre o programa

Mantido pela Prefeitura de Sorriso, o programa VitaMel atende cerca de 53 apicultores distribuídos pelo Assentamento Jonas Pinheiro, Cinturão Verde, Projeto Casulo, distrito de Boa Esperança e, em outras propriedades privadas do Município.

A estimativa é de que os apicultores de Sorriso produzam em torno de 30 toneladas de mel.